E P Í G R A F E
Evadir-me-ei de tal posto
des-conjunturado, porque
faz solícito que eu parta.
Tem gente que gosta de falar
difícil somente para complicar.
Diga logo que tu queres ir
desta para melhor e pronto. Ave Maria.
Por que deleitas sob a escuridão do
Lampejo celeste, o decápto?
Isso prá´eu é lampião. Candeia. Fifó ou:
lamparina.
Certa feita o débito diminuiu o crédito,
e tal feito causou-me um bárbaro constrangimento.
Pia… tá com o nome no Serasa e fica tirando onda.
Adentrei-me no preâmbulo da falácia e declinei-me,
quando trataram-me como um bucéfalo.
Agora deu. Nem eu entendi,, quanto mais
a minha pouca conversa.
Por obséquio. Obcecado estou…se não me falha
a memória: sua excelência não é o autor do Aurélio.
O pai dos burros, você quer dizer.
É passifudê!!!
Francês? Não burro. É um palavrão mesmo.
Decaio em terra fértil para não far-lhe cair
sobre sua testa a semente da ignorância.
I g n o r a n t e? Eu?
Aqui quando nós não sabemos, inventamos.
Sacou?
Parto, e não o farei em vão.
Com certeza, porque a parteira está
bem ali.
Devasso!!!
Esnobe.
Isso é pura… poesia.
Rima que sofre
a arrogância do verso
que por sua vez tropeça
na frase e vai morrer lá na estrofe.
Vai me dizer que você é um poeta?
Não lhe responderei. Então…
C Á L I C E.
Restar-me-ei em silêncio.
Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Eugênio Costa Mimoso.
04.03.21