Sonâmbulos
Muitos acreditam que o progresso parece mais provável para aqueles que creem que tudo o que existe não vai além do que as suas propriedades físicas, e que a única substância existente é material. Acham que somos apenas uma organização de diferentes átomos trabalhando em conjunto, sem grande objetivo a não ser reproduzir e assegurar a sobrevivência da nossa espécie aumentando a entropia e a ausência de previsibilidade. Para eles, não há nada mais neutro, sem sentido ou sombrio do que uma vida vivida dentro dos limites de uma hipótese.
Outros, buscam construir um terreno filosófico neutro, que poucos aceitam prontamente, sobre o comando divino existir paralelo ao renascimento da teoria do direito natural.
Nosso primeiro entendimento é de ‘Ser’ do que ‘É’, e a nossa primeira apreciação é, que não se pode afirmar e negar a mesma coisa no mesmo sentido simultaneamente, devido ao fato que poucos de nós expressamos inicialmente o ‘Ser’ como identidade, e não padronizamos como a nossa primeira premissa o princípio da contradição.
Tanto na ordem moral quanto na natural, é necessário descobrir o pressuposto latente de qualquer motivo ou ação, esclarecê-lo, e proceder a partir daí em busca do ‘bem’ que se escolha como conducente e constitutivo para a sua realização e perfeição, que é um primeiro conceito análogo e prático do que é o ‘bom’.
Todo conceito que uma primeira forma ou expressão manifesta, significa uma distinção ou uma instância do que é ‘Ser’, pois , ‘Ser’ é anterior não porque é assimilado em absoluto sem referência a este ou aquele ser. É algum ser particular que é, antes de tudo, apreendido, e no entanto o Seu nome significará intimamente algo que É -- o Criador.
Um conceito popular sugere que o universo – espaço, tempo, energia e matéria vieram do “nada”. Mas, o que poderia ser este "nada", se o tempo e espaço não existissem, pois a caracterização de entidades concretas é em termos de localização, e têm limites com o seu ambiente. O senso comum de "nada" não é realmente um conceito aplicável, mesmo na possibilidade considerada válida antes de sua confirmação. Mas, é uma forma altamente abstrata e muito generalizada de ausência. Na realidade, apenas define um espaço de possibilidade com um ou mais constrangimentos, seja explicitamente ou em contexto. E afirma que um ou mais objetos e configurações não estão contidos nesse espaço. A existência não é como outros conceitos, porque não tem uma negação ou oposto.
Não há nenhum objeto ou configuração de uma possibilidade implícita de o espaço ter a propriedade de ser proximal. Entretanto, o espaço-tempo, o campo gravitacional da Terra, e o ar provavelmente estão.
Milhões foram mortos por COVID-19. Agora, são apenas uma configuração possível neste universo, mas que já não têm uma instância física. Porém, já existiram em nosso tempo/espaço!
Não há três positivos inteiros a, b, c existentes que podem satisfazer a equação an+bn=cn para qualquer valor inteiro de n superior a dois. Não é que estes números “não existam”, mas, porque nenhum número tem as propriedades especificadas. É uma diferença tênue, mas importante.
A falha fatal dos teóricos da evolução, que desafiam um absoluto científico para explicar seu vazio cognitivo sobre o nosso universo, carece de sabedoria para entender que é cientificamente impossível que algo de natureza material venha do absolutamente nada, ou, que uma propriedade inexistente pense alguma coisa. Esses homens da ciência, que tanto estudam, disseminam que o universo criou a si próprio, mas não têm fé para simplesmente acreditar que existe um Deus suficientemente inteligente e poderoso para o criar e sustentar.
Não há nada a temer, nada com que fazer especulações e afirmações pseudo-espirituais ilusórias. Aquele que criou o universo, incluindo nós humanos, não está contido no universo, mas é proximal de sua Criação.