Silêncio aberto
Lhe via a sombra de uma arvore,
Em noites escuras sem estrelas e luas,
Vivias de migalhas de quem amavas.
Lhe vi com pés nas águas dos pantanos
Cruzando terras com sapos e, em teus olhos eram encantos,
Soltava ao ventos palavras de amor, ninguém ouvia,
Quando ouviam eram aceitos como medo, outros como uso de desrespeito,
Presa no ego de outrem.
Quando você saiu, o sol parecia ser de outro mundo
O chão era firme sem casulos da ilusao,
Frustracao?
A realidade parecia sem graca,
Silênciei o amor,
Silenciei minha voz
Silênciei tudo que vivi.
O amor já não era caliente,
Era brasa acesa,
Na minha lembrança, o amor que marcou com ou sem a presença ficou comigo,
Esse sei que foi e é verdadeiro.
Tudo estava diferente?
Nao, era eu que escondia minha vida de verdade
Pensando em ir para algum lugar,
Bom seria um bom tempo
Um bom momento,
Escrevo por meio de tantos comentários
E outras por minhas próprias palavras
Quero falar contigo,
A vida foi dura por que não tenho respostas para atitudes de quem me socorreu.
A vida é real, não é de sonhos ou, imaginação,
Ela é o sol de primavera, e sentimentos do coração,
O silêncio fora aberto.