ALMA SOLICITADA

Da frequência de toda dor escondida nas entranhas silenciosa da imaturidade da fé com aparência externa por uma oportunidade em não vacilar. Jogada no calabouço frio da indiferença, quase não resistiu por não responder ao pedido dos ataques fulminantes dos famintos que querem engolir almas. Por um milagre havia uma esperança, desfrutava intercalando por uma valiosa descoberta que fabricava a partir do sofrimento uma substância que mantinha viva a vítima. A revelação do caminho se dava por entre arrependimento; quanto maior o esforço e tentativas de manter acima das expectativas, neutralizava a injustiça. Escutava gritos do Coliseu, não atrevia a olhar a torcida para manter a determinação do combate em investir na crença única que poderia manter o livre-arbítrio numa escala de purificação. Era o único jeito de passar despercebido, castigo confundindo seres de dupla faces por uma saúde insensata. Como a maioria era insensível à doença, não faziam nada se quer em prol da eternidade; foi permitido a alguns escolhidos dependentes para reparação da caridade. O tempo surgia do nada blindando força como escudo que ainda não era eficaz para cobrir o presente, esperando não ameaçar o futuro, refletido nos olhos o brilho pelo reflexo da bênção que ainda vinha na direção que era preciso alcançar. Cobrir os danos na arena dos conflitos mentais que só acontecia por existir? Algemada pela morte era o único meio de responder ao chamado de forma íntegra. Graças à única garantia de acréscimos, investir publicamente na escolha decidida em contemplar gerava proteção Divina, sendo os relatos um apelo urgente ao aumento da degradação espiritual.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 03/07/2024
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T8099247
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