ABRIGADOS SENTIMENTOS POR NÓS CRIADOS
Sentimentos no espaço d’alma de quem os abriga (querendo ou não)
Invisíveis, mas tão reais [para quem os têm] em sua impressão!
Ou seria ilusão?
É o qu’eu acho
Do que parece ser [no que a nós se apresenta], mas não é
Oh, por que acreditamos tanto em nossos sentimentos?
E quanta coisa nos inquieta, meu Deus?!
Oh! Você me diz que tem ódio
E que tem [agora] ódio ... de mim
E o que [de ti] direi?
Triste de tua condição no que tens e guardas contigo:
O teu maldito ódio
Dest'escuro sentimento a que tens nest’hora, infelizmente, por mim
E qu’em tal grau te maltrata
Todavia, eu lhe pergunto:
Fui eu realmente quem te deu ... [este ódio]?
Se de fato fui [eu], confesso que nem sabia que [o] possuía
Já que não poderia lhe dar o que não possuo, embora me pertencia, então
Sim, ninguém pode dar a outro o que não tem, mesmo que seja “um ódio”
Embora o acuses que o outro lhe deu
E aqui especificamente neste caso sou eu!
E houve um tempo em que dizias que tinha amor... por mim
Seria mesmo?
Talvez não...
Ter ódio “de” alguém e ter amor “por” alguém!
“De” alguém ou “por” alguém, então
De alguém que a outro ... deu
Por alguém o qual d’ele ... recebeu
Será mesmo?
Amor e ódio a outro, de fato, daria?
Amor e ódio d’outro ou pel’outro se teria?
E destarte repito:
Você me diz que tem ódio, pelo qu’em su’alma tal sentimento contigo guarda
E nest’instante eu lhe pergunto:
Por que abrigas [contigo] tal “abstrata propriedade” ... a ser o ódio?
Tens visto que queres ou o ódio é que, na verdade, lhe tens?
Amor e ódio ninguém a outro dá, mesmo que o outro tenha
Ou pel’outro se diz ter
Amor e ódio são sutis emoções que nascem na mente de quem os têm
Digo “na mente” porque tudo no tempo é mental
Sim, em razão da mente que tudo cria, é verdade
E que, portanto, em espírito e verdade não é real
A não ser na cabeça de quem acredita
Porém, não ...
Da verdade qu’eu torno a a dizer:
Se alguém tem amor ou ódio não foi o outro que o deu
Foi a própria pessoa quem os criou
E que, portanto, guarda n'ele (ou co'ele)
Sendo assim, se for amor, oh! que bênção!
Se for ódio ai! que pena!
02 de julho de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES
*********************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
ABRIGADOS SENTIMENTOS POR NÓS CRIADOS
Sentimentos no espaço d’alma de quem os abriga (querendo ou não)
Invisíveis, mas tão reais [para quem os têm] em sua impressão!
Ou seria ilusão?
É o qu’eu acho
Do que parece ser [no que a nós se apresenta], mas não é
Oh, por que acreditamos tanto em nossos sentimentos?
E quanta coisa nos inquieta, meu Deus?!
Oh! Você me diz que tem ódio
E que tem [agora] ódio ... de mim
E o que [de ti] direi?
Triste de tua condição no que tens e guardas contigo:
O teu maldito ódio
Dest'escuro sentimento a que tens nest’hora, infelizmente, por mim
E qu’em tal grau te maltrata
Todavia, eu lhe pergunto:
Fui eu realmente quem te deu ... [este ódio]?
Se de fato fui [eu], confesso que nem sabia que [o] possuía
Já que não poderia lhe dar o que não possuo, embora me pertencia, então
Sim, ninguém pode dar a outro o que não tem, mesmo que seja “um ódio”
Embora o acuses que o outro lhe deu
E aqui especificamente neste caso sou eu!
E houve um tempo em que dizias que tinha amor... por mim
Seria mesmo?
Talvez não...
Ter ódio “de” alguém e ter amor “por” alguém!
“De” alguém ou “por” alguém, então
De alguém que a outro ... deu
Por alguém o qual d’ele ... recebeu
Será mesmo?
Amor e ódio a outro, de fato, daria?
Amor e ódio d’outro ou pel’outro se teria?
E destarte repito:
Você me diz que tem ódio, pelo qu’em su’alma tal sentimento contigo guarda
E nest’instante eu lhe pergunto:
Por que abrigas [contigo] tal “abstrata propriedade” ... a ser o ódio?
Tens visto que queres ou o ódio é que, na verdade, lhe tens?
Amor e ódio ninguém a outro dá, mesmo que o outro tenha
Ou pel’outro se diz ter
Amor e ódio são sutis emoções que nascem na mente de quem os têm
Digo “na mente” porque tudo no tempo é mental
Sim, em razão da mente que tudo cria, é verdade
E que, portanto, em espírito e verdade não é real
A não ser na cabeça de quem acredita
Porém, não ...
Da verdade qu’eu torno a a dizer:
Se alguém tem amor ou ódio não foi o outro que o deu
Foi a própria pessoa quem os criou
E que, portanto, guarda n'ele (ou co'ele)
Sendo assim, se for amor, oh! que bênção!
Se for ódio ai! que pena!
02 de julho de 2024