Dos quandos (Logosofia IV)
Quando se faz da fuga de si mesmo um contrapeso daquilo que não alcançou, pelos erros que cometeu, eis aí uma boa oportunidade de reavaliar-se, revendo as escolhas, pois que nunca é tarde, apesar de tantos assim o dizerem. Reformular modos de vida, poucos que sejam, talvez abarque um resquício de plenitude, a alimentar um mínimo de alegria, mesmo quando tardia... De outra forma, como achar veracidade em momentos de (aparente) completude, quer seja em família, quer seja no silêncio de um sofá ao ler um livro, até à mesa de um bar, ou ainda observando um belo pôr do sol?
Não há vigor emocional quando há nuvens cinzentas ofuscando a visão.