Desconfiança
Todo diálogo vai muito além das palavras. As expressões faciais, as reações corporais não passam despercebidas. Ainda que a boca afirme algo, a linguagem corporal pode dizer exatamente o contrário, as palavras são vazias. As impressões são diferentes.
E uma sensação, em especial, que não deixa de ser notada é a desconfiança.
Nas palavras de Freud: "Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos".
Quando o interlocutor está desconfiado, não consegue fingir o contrário. É como se exalasse o cheiro desagradável da desconfiança.
E não há nada pior do que ser o alvo da desconfiança alheia, chega a ser ofensivo.
Relacionamentos, amizades e toda relação interpessoal é abalada quando há, ou surge a desconfiança.
A confiança é a base de uma conexão interpessoal forte, e a desconfiança é a sua ruína.
A desconfiança é a base das emoções mais desastrosas e destruidoras para os relacionamentos. Provoca o ciúme, e a ansiedade, visto que cria julgamentos, precipitados e sem nenhum motivo real e concreto.
É como ser condenado por um crime que nunca aconteceu.
Quando acaba a confiança, tudo se acaba.