DIMINUIÇÃO DE PERCEPÇÃO
Apesar de o juízo intuitivo fundamentado na percepção se assemelhar ao enigmático por não envolver o conhecimento explícito ou declarativo, parece ser preferível ao exame empírico das questões.
A observação tem substituído a perspectiva, e a matemática tornou-se num entretenimento espectador, nos delegando à disposição angustiante de saber que o problema é verdadeiro, mas ainda não sabemos por quê, pois, se o pretenso pináculo do raciocínio humano apresenta evidências importantes, mas insatisfatórias, também nos afeta na ciência, na biologia, na física e nas ciências sociais, já não temos mais noção do que é falso e verdadeiro, nem por quê. Pois, até mesmo nos limites das ciências e da matemática, ao descobrirmos o que é certo ou errado, somos cada vez mais incapazes de compreender a razão.
Demais, quem confiaria na afirmação de ninguém diante de vários problemas de elaboração e conceitualização simples, mas de demonstração extremamente complexa das inferências dedutivas dos algoritmos existentes, que mesmo verificado exaustivamente até uma soma de unidades que fogem à norma, porém, finito de possibilidades, sobre o qual nenhuma pessoa exímia em matemática poderia averiguar a veracidade de todas as etapas intermediárias neste exame?