Canoa rio abaixo
Eu vi nos olhos de uma menina
A inquietude sublime
Com todo o pouco
Que calorosamente a envolvia.
O brilho que pairava
Nas janelas azuis de sua alma
refletiam a confissão do céu,
como o único, que talvez,
fosse o limite.
Confrontou o peculiar interesse,
por tudo o que lhe era distante.
Temeu acomodar-se em águas paradas,
como tantos via espalhados pela praia.
Assumiu ser poeta,
Vivendo o desbravar dos rios,
Remando pelos canais
Seguindo o único fluxo possível.
No perigoso subafluente,
permite-se passar pelo meandro
Na esperança de uma confluência,
Que a presenteie com novos encantos.