Canoa rio abaixo

Eu vi nos olhos de uma menina

A inquietude sublime

Com todo o pouco

Que calorosamente a envolvia.

O brilho que pairava

Nas janelas azuis de sua alma

refletiam a confissão do céu,

como o único, que talvez,

fosse o limite.

Confrontou o peculiar interesse,

por tudo o que lhe era distante.

Temeu acomodar-se em águas paradas,

como tantos via espalhados pela praia.

Assumiu ser poeta,

Vivendo o desbravar dos rios,

Remando pelos canais

Seguindo o único fluxo possível.

No perigoso subafluente,

permite-se passar pelo meandro

Na esperança de uma confluência,

Que a presenteie com novos encantos.

Yuri Izidio
Enviado por Yuri Izidio em 23/06/2024
Código do texto: T8092001
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