A pequena flor cresceu rodeada pelo desconhecido. Grão neste espaço/mundo. Percebeu ao seu redor a vida e a morte. E quanto mais atenta mais se via naquilo que observava. Estava nela o passado da semente, a pétala caída a longo prazo, o galho ressecado, as folhas tombadas. O mundo lhe parecia uma coleção de experiências. Sabia que desapareceria um dia sem ter compreendido tudo do mundo, mas nasceu para tentar, nasceu para ser flor, e aprendeu a admirar as coisas pequenas sem deixar de olhar para imensidão do céu.