"Quebrante" da ilusão
É que me dói, os momentos de ilusão. E acabamos, por ali, sentenciados na maior angústia, da estranha imensidão. A ilusão, é a mais verdadeira, porque é o que mais sentimos. É o que mais, tocamos, amamos e realizamos. Realizamos, no tão real, que foi o que mais quebrou. Quebrou meus pensamentos, os sentimentos, sensações e inaugurou a misericórdia de um profundo tormento. Estranhada, fantasiada, empurrada, e esquecida no tanto que é lembrada. Porque, não vivi, através da minha torrente. Só senti, que tudo arborizava. E não! O pior, dessa estúpida selva dos meus pensamentos, nem foram eles, foi o vácuo por detrás dos meus infernos. Essa sensação, tão inacabada, ressentida, apanhada, que infinda e não ameniza. Esse inferno! E ficam falando, sobre "depois", "depois", "depois". Vão sentir, por dentro, e me digam se em um segundo, acabou?!
Saiam da superfície, e me digam senhores da lei, da ciência não ciente, que só existiria o que comprovou. Ponha em análise então, nos laboratórios da tua internidade, e se em um milésimo de segundo, não procurarem gritar, não conheceram ainda o despertar. Clemente, ausente, demente, em quem não sente. Vai! E faz! Vai! E tenta entender! Uma vez! Uma! Nem que seja! Larga, a miséria mental. Larga, esse abuso capital, que antes de tudo não está nos "sistemas", não está do lado de fora. Enxerga, a miséria do agora, a falta de angústia real...