Caminhar

Sob a lua a brilhar oculta por nuvens, em meio ao derramar das geladas chuvas, ser de sombras com asas a sangra perdido na canção perdida, a sentir o pulsa da Flor de Hera de vidro arrancada a se estilhaçar em sua mão, enquanto permanece a se afogar na pergunta refletida no pedaço do espelho sem reflexo. Andando em meio a ausência de som, sentindo o próprio se quebrar por sonhar alcançar o oásis a se fragmentar entre miragens, buscando talvez além do silêncio sob a roupa de solitude poder caminhar.