Desertos
Às vezes a vida nos dá poeiras
E transformam em deserto o nosso dia
Mas todo deserto tem seu Oásis
Todo Oásis suas miragens
Os ventos s tornam tempestades, e muita das vezes é tão difícil ver o brilho do sol.
Um simples sorriso de criança me leva de volta ao passado e tudo é mágico
Sem carros;
Sem cores;
Apenas cercas e certezas que o arado está completo, de mãos defeituosas calos e galos divide o cenário, se lembrar das plantações me afasta deste deserto de prédios e por alguns segundos consigo ouvir os sabiás.
De roupas simples vai o camponês, passos calmos, olhos vivos sente o vento e profetiza há de chover, sabedoria natural conquistada pelo viver.
Às vezes a vida nos dá poeiras
E transformam em deserto o nosso dia
Mas todo deserto tem seu oásis
Todo oásis suas miragens
Sabe os filhos do mundo não enxergam com os olhos, pois seus corações estão ocupados com as conquistas, e neste deserto de pedras uniformes e enormes eu vejo seu desejo de correr do vazio, se constrói para ocupar o espaço que há de se dar para alguém, mas não sabe ainda quem.
Corre pelo que se perdeu e o que se perde é o que não se tem valor, e o pobre do viaduto pensa: é hoje vai ser dia de calor, sabedoria natural e belo de se ver, conquistada pelo credito de viver.
O deserto urbano continua sem entender, venderam os índios, usaram os escravos para o seu bel prazer, agora chora, pois o deserto mais deserto ficou, as mortes não preenchem espaços, não soma subtrai, e em sua mente não entendeu os pensamentos de king, de Malcon, de Mandela, chamaram louco!, louco! Einstein, mataram Tira Dentes, fuzilaram judeus, jogaram bombas em Hiroshima, em nagasaki, e o deserto avançou.
A vida nos da poeiras, mas cabe a você ou atravessa o deserto ou viva-o.