Escrever
NINGUÉM precisa me dizer: eu sei que escrever não é a minha praia. Sei disso porque leio muito e, portanto, posso avaliar meus escritos e entender que são meras arengas e opiniões de um leigo. Talvez o mérito dessas arengas seja a persustência e a sinceridade. Só. Mas, na verdade, escrever para mim é uma festa. Mais que uma festa é um vício. Juro. Não sei mais viver sem escrever as minhas besteiras. Desculpem, mas preciso tanto desse vicio como de alimento e água. Detalhe: a mim não importa que meus escritos sejam lidos ou não. O importante é escrever. Vou transcrever um trecho de um texto de Airton Monte: “Para mim escrever é um ato imerso em rituais que não faço a menor questão de entender. Apenas me vem uma ideia, um fato, uma imagem, um estalo sem juízo pronto. Senti e escrevo como se fosse a coisa mais natural do mundo”. Simples assim. Eu quando não vem a ideia, invento. E priu. William Porto. Inté.