PORTENTO

Tudo é passageiro, como deveríamos comportar como seres humanos? Se nossas respostas fossem naturais, possivelmente diante toda de fascinação que temos a respeito das maravilhas, muito mais além da concupiscência. Acreditar nos diferencia. Muito mais do que realizar, nos insere num plano além. Ao transmitir dimensões, quando estamos em sintonia com o eterno. Este por sua vez, nos limita, porém ao que estou me referindo não é o mesmo que pisamos, mas aquele de quem nem um outro ser têm poder de acesso ao nosso interior. Esta dimensão é para os que procuram obedecer firmemente, as Sagradas Escrituras, aqui é o lugar do sacrifício. Primeira característica que precisamos pedir é a da mudança a cada fraqueza deslizada, ou quedas, como um exercício constante de mover o céu e nos esforçar pedindo inúmeras vezes a virtude da perseverança, até desacelerar e identificarmos os vacilos das tentações. Rasgar o coração é lugar de fazer o que Deus pede. E o que Deus pede a cerca da “LEI”, aqui ainda não é o lugar do deleite. Quem consegue viver plenamente negando a si é o que vive melhor. Desconfiar da nossa sombra e apostar no que ainda não vimos, não é o lugar de coroa nem méritos, isto é, apenas para desviarmos do nosso objetivo de alcançarmos as Promessas. Precisamos dar a iniciativa de usarmos nosso cérebro, como um laboratório específico de conversão, através de uma vida de oração, sem nos preocuparmos com que os outros irão pensar a nosso respeito. Contrariando e ignorando nossos respectivos afetos. Apostando alto no risco de falharmos como seres humanos. Por outro lado, caríssimos irmãos, se não tentarmos nunca saberemos. Queremos viver como deuses abdicarmos seria loucura? Se não começarmos a praticar o inverso nunca saberemos se valerá a pena termos nascido. Ora pois, se não conseguirmos amenizar, viveremos como se não existíssemos, nunca saberemos se valerá a pena nossa missão. Aqui de fato, ainda não é o lugar da colheita, mas sim do plantio. Quando negamos nossos desejos carnais ou resistimos, usamos como prova para nos santificarmos, atraindo puramente o olhar de Deus, privilegiando o “mandamento” sobre a nossa vontade. Isto é de fato, infinitamente poderoso, quando damos prioridade sobre a Palavra Viva, sendo eficazmente arrebatadora. Deus pede isso para nós? A fé manifestada não é aparente, mas pelo contrário é o que Deus sabe a nosso respeito, pois podemos dizer com palavras e sentirmos no fundo outra bem diferente. Então a todo momento expressamos para Deus e não para os outros. Nós somos o problema e não a solução, quando Deus está fazendo tudo NOVO, pedir em oração, permitindo morrer o homem(mulher) velha dentro de nós. A verdade é que somos muito fracos para vivermos plenamente, o Santo Evangelho. O espaço ocupado que acreditamos compreender a vida em relação a Cristo não se compara a respeito dos seus ensinamentos. É de um valor imensurável, não usamos pois, quase nada a respeito do que a Palavra de Deus nos exorta. Então, vivemos procrastinando a ação que o Espírito Santo quer realizar em nós, muito mais e não acreditamos definitivamente. A luta é constante, devemos pedir a Jesus coragem para morrermos todos os dias para este mundo passo a passo, sem garantia de nada, apenas a certeza de que Deus proverá. Assim, obedecendo teremos a confiança de estarmos contribuindo para que o Projeto de Deus se realize no nosso meio. Somente quando todos tivermos plena consciência, prevalecerá os que de boa vontade se abrirem a Vossa Graça. Assim compreenderemos o significado derradeiro do Mistério Salvífico da Encarnação. Praticando a lógica do Reino de Deus, interpretando a leitura dos sinais que passarão a fazerem sentido em nossa caminhada e a confusão dos acontecimentos serão mais esclarecidos e acelerados, na medida da nossa comunhão com Deus. Alinhada a Vontade Superior pelo esforço decisivo, em sermos corretos, mesmo que seja difícil demais esse é o preço que se paga, como pecadores, propagando a dinâmica da Divina Misericórdia. Nesta experiência todo o céu se move a nosso favor, nesta perspectiva, somos portadores da paz!

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 13/06/2024
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T8084983
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