Encruzilhada a Ericles

Eu me nomeio Ericles por esse verso

Rá compreenderá quando retornar a grécia

I traduzir o meu pensamento

Cá estou com o coração vazio

A conjunto dessa saudade de falar que te amo

Para a que me incentivou a poesia

Eu verbo com fervor

Rezo pela tua paz

E eu sei que deveria ter feito diferente

Infelizmente o valor só se nota quando perde

Rogai por vós os teus filhos

Amém

Direi que sou tua herança

Apesar dos pesares

Calme seu espírito e eu direi

U quanto herdei sua vontade

Não nego

Hei de gritar por aqueles que precisam

Aquele que se nomeia Ericles

Mãe, eu perdi a minha pena

Já não posso escrever, nem voar

Mãe, eu não sinto as minhas pernas

Não sei como sem você vou caminhar

Mais poderoso que a ira de tifão

Estou tão devastado de ilusões

Apolo abençoe teu seguidor na mão

E me faça esquecer as ruins sensações

Eu tenho que apreciar essa queda

Pois por um momento eu voei

Hoje tenho que correr pela moeda

E engolir a seco todo o choro e dizer “superei”

Que preencha de vontades esse meu vazio

Meu querido e espaçoso vazio…

Eu não posso te preencher

Pois assim você deixaria de ser o que você é

~E eu não sou nada sem você~

Poderia ter corrido, poderia ter fugido

Mas eu fiquei e fiz algo por ti que nunca fiz por mim

Eu orei por paz e tranquilidade

Afinal você não precisa mais se preocupar com a hora que vou chegar

Aquele que quase morreu para tomar seu leite

Hoje é portador de toda a via láctea

Onde eu tenho que procurar essa força

Se eu nem sei do que sou capaz

Sou a tragédia dos doze trabalhos

O choro de saudade de Helena

A angústia de Flávia

E por fim, a fragilidade de Álvaro

Sou o eco da poesia daquele homem

A frase que causa pranto

A vela em meio a escuridão

A inspiração que constrói novas linhas

O que me resta além de legados?

Uma vasta pilha de bagagens

Eu estou ficando velho para essas coisas

De suportar tempestades

Héracles o título de alcides

Aquele que era tão bem equipado

E tinha sangue de semideus

Que significava “a glória de Hera”

Mas houve um outro…

Que tinha apenas caneta e sonhos

Um coração frágil, porém guerreiro

Que fez tudo que pode com o que tinha

Ericles foi aquele

Que com poucas linhas

Contou muito além

De uma história…

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 12/06/2024
Código do texto: T8084358
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