Não estou conseguindo escrever... tudo que vocês veem pelos sites da vida são textos do ano passado ou mais passado do que o pão passado, que tiveram 0 visualizações e então eu re-posto como se fosse novo.
Hoje de tarde postei um poema que parece ter sido uma espécie de resposta à à uma suposta rejeição de alguma mulher que nem lembro mais. O poema tinha mais de 5 anos... Em momentos como esse eu avalio a qualidade do texto e divulgo de novo apenas por causa disso. Eu tenho um livro que comecei em 2009 e no início do ano eu compus 20 páginas à mais e dei um direcionamento legal em que se seguirá como divertido livro de crônica onde não fica claro se os personagens estão nos anos 80, 90, ou se estão sentados ao lado de vocês quase 0 que ainda me leem.
Eu comecei a escrever no blog e me apaixonei a por diários e crônicas, poemas malfeitos (excesso de rima e amor). Se vocês prestaram atenção, veem que na verdade eu não escrevi absolutamente nada até agora. Até esta linha, eu comi lasanha (estava horrível e eu não tenho paciência de esperar esfriar e fico queimando a língua sistematicamente como um robô quebrado). E estou ouvindo Bach... uma coisa que eu já dizia desde que comecei a escrever, aos 17 anos era que Bach me transcendia. Eu estou e não estou mais presente, eu não sou vivo e nem morto ao som de Bach. Eu sou palavras compulsivas e uma lembrança ou outra de alguma paixão que não deu. Nesse quesito da vida, nada deu, aparentemente... tenho quase 40 anos e não consigo passar de cinco dias ouvindo a conversa de humano nenhum. Como heterossexual, caso fosse gay, caso fosse trans, caso curtisse um cintaralho, caso fosse um masturbador compulsório solitario, a interação de repente me enoja.