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POR QUEM TE IMPORTAS ACASO ELE SE IMPORTA CONTIGO?

 

Primeiros suspiros e agonias de [finalmente] mais um dia

A estar, então, nest’hora a despedir-se

Presságio da noite que aos poucos se instala

Estórias de mil vidas que na história de cad’um se fez e escreveu

Entre emoções, sentimentos, sensações, experimentações ...

E quantas "vidas" (em suas formas) na Vida impressa ficou ... em suas páginas!

 

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Nas escuras ruas e vielas do tempo

E n’elas a caminhar livremente o [meu] pensamento

O que [ainda] terei de aprender qu’eu não saiba?

Observo o mundo em que n’ele passo [neste meu pequeno espaço]

E mil perguntas [a mim] faço

A perceber as pessoas no espelho do tempo e mundo em que nel’estou

E, principalmente, onde nele "me faço" e, portanto, “sou”

 

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Importância!

Então, acreditas mesmo que alguém co’outro se importa?

Ninguém se importa com ninguém, esta é a maior verdade

Sim, cad’um se importa somente co’ele próprio

Ao que esta é a infeliz “configuração mental do mundo”

E que me desculpem [todos] pelo qu’eu [agora] digo

Porém, comigo não concordam

 

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Oh! Mas que ninguém s’escandalize por causa disto

Mesmo porque ninguém é obrigado a “seguir este maldito e coletivo padrão”

E, nest’instante, tomo a liberdade em lhe perguntar:

Caso andes na contramão de todos e, portanto, co’alguém se importe,

tal "elemento" se importa contigo?

E caso ele não venha a se importar, você se importará com isto?

 

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É um tempo sombrio marcado pela devoção cada qual de sua individualidade

Por mais que um dia nos ensinaram que somos “seres sociais”

Não, não somos

Somos [seres] antissociais, já que não conseguimos amar-nos (uns aos outros)

 

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Às vezes me pergunto se não estou perdendo [meu] tempo com pessoas que

não se importam comigo

Sim, se estou fazendo "papel de bobo" me importando com pessoas às quais

[par’elas] eu não tenho a mínima importância

 

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E é verdade!

Há pessoas co’as quais [nos] preocupamos, mas que em momento algum se

preocupam com a gente

Pessoas que não são dignas de nosso pensamento

Contudo, insistimos em "levá-las" conosco

E interessante que muitas nem sabem qu’existimos, a não ser nas mesquinhas

horas maculadas pelo “interesse” de obter [a partir de nós] algum benefício

E, então, nos procuram!

E fingem (de forma "teatral") que se importam co’a gente

Mas, depois deste tempo, eis que de nós s’esquecem [para sempre!]

 

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Pois é!

Quantas pessoas conosco se importam quando, então, caímos?

Quantos nos dão suas mãos para que nos levantemos?

Quantos estão conosco nas difíceis e escuras horas de nossas vidas?

Quantos estão sempre presentes pelo que jamais nos abandonam?

Não, melhor não nos importarmos ... com as respostas!

 

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E quanto a mim, oh! seguirei caminhando pelas ruas e ladeiras do tempo

E n’elas me deixarei levar, conforme [eu] sempre faço

A perceber a vida que nest’exato momento se faz alvorada

Das noturnas horas que velozes se fizeram

Às quais nem percebi por tão rápidas que avançaram

E assim, eis [para mim] mais um novo despertar 

 

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10/06/2024

 

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 10/06/2024
Reeditado em 12/06/2024
Código do texto: T8083022
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