Contrapontos poéticos, entre arrogância e humildade
Contrapontos poéticos, entre arrogância e humildade.
A arrogância, máscara de temporal poder,
Ergue-se orgulhosa, porém, frágil ao anoitecer.
Na tela da vida, brilha intensamente,
Mas se desvanece ao toque do tempo, cruamente.
A humildade, com a discrição no gene,
flui incessante, discreta e perene.
Nutre raízes em terrenos profundos,
Gerando flores, em campos fecundos.
A arrogância, força que durante certo tempo, pode se sustentar,
Tem brecha na armadura, pronta a se quebrar.
A humildade, força que sempre brilhará,
É solo fértil, onde a alma florescerá.
A arrogância, no médio prazo, fode o pertencimento, e pode te dar força, mas, só por alguns momentos, diferentemente, da humildade, a quem nada vence, ela apenas te dará força, sempre.
Daniel Barthes.