Contrapontos poéticos, entre arrogância e humildade

Contrapontos poéticos, entre arrogância e humildade.

A arrogância, máscara de temporal poder,

Ergue-se orgulhosa, porém, frágil ao anoitecer.

Na tela da vida, brilha intensamente,

Mas se desvanece ao toque do tempo, cruamente.

A humildade, com a discrição no gene,

flui incessante, discreta e perene.

Nutre raízes em terrenos profundos,

Gerando flores, em campos fecundos.

A arrogância, força que durante certo tempo, pode se sustentar,

Tem brecha na armadura, pronta a se quebrar.

A humildade, força que sempre brilhará,

É solo fértil, onde a alma florescerá.

A arrogância, no médio prazo, fode o pertencimento, e pode te dar força, mas, só por alguns momentos, diferentemente, da humildade, a quem nada vence, ela apenas te dará força, sempre.

Daniel Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 10/06/2024
Código do texto: T8082757
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