Desci aqui – definitivamente – em março de 2017. E menos de um ano depois, olhando em minha volta, passei a me sentir BEM com o contexto. Contexto de absorvente de sangue de gente que odeia a versão "404" problemática de si mesma, largada láá na cidade.

 

A versão de ontem. A "versão de lá... do outro lugar."... Então chegamos aos montes como formigas, construindo Condomínios, comunidades.

Grupinhos, Clubinhos, Panelinhas de Ovelhas Negras (ainda não havendo para nós Rita Lee em sua mais clara compreensão), Patinhos feios, desquitadas e desajustados, unidos no "Cu do Critério".

 

Rogo por essa Gente Doida que chega assim de mochila e inventando um novo Humano pra ser e viver. Não há nada de errado em se criar novas gentes a partir de um velho brinquedo que ninguém gostava de brincar...

Agora... existe um porém. Se você erra aqui, consigo mesmo, com seus novos amigos, com as pessoas daqui, com a espiritualidade daqui... cê vai pra onde depois?!

 

E outra coisa: existe uma comédia dantesca que ninguém nos avisa que o purgatório, inferno e o céu estão tão perto um do outro. E que todos os dias, Deus, um regente do purgatório, e o Diabo nos farão as MESMAS perguntas. Será que existe um lugar seguro no mundo...? Por via das dúvidas, tenhamos fé e coragem. Em cada ladeira você tomará uma decisão. Todo dia, toda hora.

 

*Imagem: print de um vídeo de @chapadadiamantina_nationalpark

Henrique Britto
Enviado por Henrique Britto em 09/06/2024
Código do texto: T8082200
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