Dentro de mim mora uma velha bruxa, dona de cantigas de colher raízes em solo que dispensa rezas.
Ela escapa à rota dos costumes e ri comigo toda a sua incerteza do mundo. Encontrei-me nela! Ou foi o inverso?
Também cultiva o costume de esquecer nas gavetas um quê distanciado do eu, enterrado em túmulos pequenos de madeira e destino sem data.
Eu a amo, assim tão despertencida do chão!
Ela me constrói cidades de longas esquinas e todas desobedecidas de rotas, caminhamos livres. Quando fiz-me cinzas ela me deu cores!
Eu a amo, assim tão cheia de encantos e passos perdidos e olhar mareado desse velejar na vida!
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