O meu quebranto é a palavra desocupada de sonhos. Porque em mim, cada vírgula é tão longe, ainda que meus passos sejam videiras adormecidas no outono.

 

Meu peito é o estalo ao despertar no interior do bronze dos sinos, pássaro sonoro que traz no bico os contos do mundo e um coração ingênuo de temporais.

 

O mundo em que vivo é o meu pão de cada dia, mesmo que seja um ensaio de céu pintado no muro, mas concede-me a paz quando tudo mais esmorece.

Gaia no Jardim
Enviado por Gaia no Jardim em 07/06/2024
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