O meu quebranto é a palavra desocupada de sonhos. Porque em mim, cada vírgula é tão longe, ainda que meus passos sejam videiras adormecidas no outono.
Meu peito é o estalo ao despertar no interior do bronze dos sinos, pássaro sonoro que traz no bico os contos do mundo e um coração ingênuo de temporais.
O mundo em que vivo é o meu pão de cada dia, mesmo que seja um ensaio de céu pintado no muro, mas concede-me a paz quando tudo mais esmorece.