Em Busca do Sentido da Vida: A Teoria do Ovo - Parte 1.

Continuando a série "Em Busca do Sentido da Vida"...

O pensador grego Demócrito, nascido em 460 antes de Cristo, sugeriu que todas as coisas são formadas por minúsculas partículas invisíveis ao olhar humano, somente compreendemos suas existências através da razão. Deste pensador veio o nome ao que hoje chamamos de átomo. Por séculos, esta ideia não foi considerada, quase esquecida. Foi preferido pensar como elementos primordiais aquilo que podíamos sentir e olhar em abundância como a terra, o ar, o fogo e a água.

Apenas no século XIX que a ideia do átomo ganhou relevância. Foi sugerido que os átomos eram esferas indivisíveis e indestrutíveis. Por um tempo, consideramos que o átomo era a menor coisa já descoberta e que não podiam ser divididos. No entanto, há aproximadamente 100 anos, descobrimos que o átomo também pode ser composto de coisas ainda menores como os prótons, nêutrons e elétrons. Na década de 60, "aumentamos o zoom", e descobrimos que há coisas ainda menores como quarks e léptons.

E no futuro, descobriremos coisas até então inimagináveis e ainda menores? Há um limite do quanto "podemos aumentar o zoom" para olhar o que é extremamente talvez até quase infinitamente pequeno? Observar o (macro) Universo através de um telescópio é tão intrigante quanto observar o (micro) Universo através de um "microscópico subatômico".

Nosso planeta Terra visto de outra galáxia, de muito longe, não seria mais do que um pálido ponto azul. Um mero pontinho cercado por outros trilhões de pontinhos. Uma gota de um oceano. Um grão de areia. Talvez tenhamos até um nome dentro do mapa cósmico de outra civilização alienígena. Mas para eles? Seriamos só uma gota muito distante. Teríamos um nome, mas não seriamos conhecidos de fato. Nós que estamos aqui, de perto, vemos todas as características, vidas, natureza, toda a complexidade da civilização humana, da história evolutiva deste planeta.

O mesmo ocorre com o universo que chamamos "de conhecido" lá fora. Na verdade, não conhecemos é coisa alguma. Só damos nomes a trilhões de astros cósmicos. Só podemos olhar tudo de muito longe. Como uma bactéria confundindo um grão de areia com um planeta. Talvez todo este universo que "conhecemos" esteja dentro de um átomo de um universo ainda maior. Podemos morar em um átomo dos bilhões de átomos existentes em um grão de areia de uma gigantesca praia.

Talvez todo este universo que "conhecemos" não seja nada mais do que um ovo, entre tantos outros na mesma caixa.

Continua...

Ass, Tierry Coelho.

Trabalho: 00007 de 10000.

Outros textos da série:

Em Busca do Sentido da Vida: "Minha vida não faz sentido!"

https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/8079471

Em Busca do Sentido da Vida: Impossível não ter sentido.

https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/8078051

Em Busca do Sentido da Vida: "O meu sentido de vida".

https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/8078701

Em Busca do Sentido da Vida: Quem sou eu? Um eu fabricado?!

https://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/8079337

* O melhor possível dentro do tempo que não tenho. Merece ser revisado.

* Acabei perdendo o foco do assunto que pretendia abordar e virou outra coisa.

* Como sempre... Espero que seja soma para alguém!

Tierry Coelho
Enviado por Tierry Coelho em 06/06/2024
Reeditado em 06/06/2024
Código do texto: T8080174
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