O “amor” preconizado por Paulo Freire
Na nota número 55 de seu livro “Pedagogia do Oprimido”, Paulo Freire nos dá um exemplo da noção que uma mente doentia tem do amor:
“Cada vez nos convencemos mais da necessidade de que os verdadeiros revolucionários reconheçam na revolução, porque um ato criador e libertador, um ato de amor.
Para nós a revolução, que não se faz sem teoria da revolução, portanto sem ciência, não tem nesta uma inconciliação com o amor. Pelo contrário, a revolução, que é feita pelos homens, o é em nome de sua humanização.
Que leva os revolucionários a aderir aos oprimidos, senão a condição desumanizada em que se acham estes?
Não é devido à deterioração a que se submete a palavra amor no mundo capitalista que a revolução vá deixar de ser amorosa, nem os revolucionários façam silêncio de ser caráter biófilo. Guevara, ainda que tivesse salientado o “risco de parecer ridículo”, não temeu afirmá-la. “Dejeme decirle (declarou dirigindo-se a Carlos Quijano) a riesgo de parecer ridiculo que el verdadero revolucionario es animado por fuertes sentimientos de amor. Es imposible pensar un revolucionário autêntico, sin esta cualidad”. Ernesto Guevara: Obra Revolucionária, México, Ediciones Era-S.A., 1967, pp. 637-38.”.
Estima-se que Che Guevara, nitidamente um psicopata com instinto assassino, tenha participado pessoalmente de 144 assassinatos.
Suas principais medidas criminosas foram:
• criação de campos de trabalho forçado;
• homofobia e intolerância religiosa;
• fuzilamentos sem julgamento;
• incentivar uma guerra nuclear.
Perguntado sobre os fuzilamentos ele afirmou: “Sim, temos fuzilado. Fuzilamos e seguiremos fazendo isso enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta à morte”.
Temos que nos perguntar qual foi o legado de Ernesto Che Guevara para o mundo? Podemos por motivos estritamente ideológicos tentar justificar suas atitudes com o “blá-blá-blá” de sempre, mas a realidade é que se ele não tivesse sido tão destrutivo, seu legado seria nulo. Ele é um dos responsáveis pela miséria do povo cubano que dura mais de 60 anos.
Por mais que se tente enxergar oásis nos desertos mentais, o que a mente de seres como Paulo Freire, Che Guevara, Fidel Castro, etc. nos revela é um estado patológico não tratado.
Os admiradores desses também deveriam fazer uma reflexão sobre sua incapacidade de avaliar a realidade ou serem adeptos do auto engano, porque enquanto enxergarmos “amor” onde existe morte e destruição apenas, nunca o mundo será um lugar agradável de se viver.