IMAGINAÇÃO
Tomei água barrenta do poço,
Repousei na sombra do cajueiro o meu corpo
Busquei na minha mente
Uma resposta para este mundo louco.
Destruir o meio ambiente
É o mesmo que cavar a própria cova
A luz se apaga
A vida vai embora.
Despertei da minha soneca
Andei sem rumo nem direção
No céu, urubus voavam
Na terra, a cascavel preparava o bote
Escapei por sorte.
Vi o sol ir embora
Vi a lua chegar
Afinei a minha viola
Comecei a cantar
Um dia no castelo dos meus sonhos
Chego lá.