A vida não está nas redes sociais, ela está no pé descalço pelo jardim, na xícara de café, na cerveja entre amigos, no livro em mãos, no papo pelas calçadas no encontro repentino, nos abraços familiares, no pó sobre a estante, flor colhida no jardim, cheiro de madeira, na pele aquecida pelo sol. Está em toda experiência fora dessa nova Caverna de Platão: redes sociais.
As redes sociais têm seu lado bom, mas se o ser resume toda a sua vida apenas a isso, então, definitivamente, ele se perdeu nesse fluido irreal de gramas muito verdes e perfeitas e a cultura babaca do cancelamento.