Dias
Deitado no silêncio da noite, sob a brisa gelada, em meio a chuva de fragmentos dos espelhos a refletir o reflexo invisível. Amaldiçoado a se perder todos os dias, em sonhos de vidas que nunca estiveram em algum lugar. Peças quebradas a tentarem ser concertadas, continuam a desaparecer. Oceanos sem água, afogando quebrados em um mundo de quimeras e utopias. Promessas quebradas nunca feitas a quem não é de nenhum lugar. Fragmentos da Flor de Hera caindo da mão junto ao derramar da chuva dos espelhos quebrados.