Jornalistas: em sua maioria, gente danada já em vida

Certa vez, assistindo a uma matéria jornalística em vídeo no YouTube, um comentário me chamou a atenção pela honestidade e síntese de ideias. Printei o comentário e o deixei no celular. De quando em vez, volto a ele para constatar a dura realidade que não muda:

"Jornalistas = militantes de esquerda. Além disso, são toxicômanos, promíscuos e com graves falhas de caráter. Não possuem sequer um conselho que regulamente essa pseudo-atividade. São delinquentes perigosos."

Eu poderia acrescentar alguns outros adjetivos mais contundentes e descrições preocupantes acerca da "forma mentis" e do "pathos" que caracterizam um jornalista, uma vez que tive a oportunidade de estar largo tempo com alguns deles.

Conheço alguns jornalistas que tiveram a "brilhante ideia" de lançar um jornal impresso numa favela, a fim de doutrinar no marxismo pessoas muito pobres e sofridas.

Não poderia generalizar, pois certamente há exceções à regra. Todavia, muitos são pessoas que se fossem examinadas, não passariam no teste por apresentariam indicadores muito ruins. Há algum componente muito patológico em suas mentes e almas. Geralmente são pessoas de índole revolucionária; odeiam a estrutura da realidade e dos seres conforme criados por Deus.

A pessoa e a vida de Jean Paul Marat é o perfeito exemplo do jornalista-raiz, e mesmo do jornalista médio. Uma impressionante pintura atribuída ao francês Nicolas Antoine Taunay, intitulada "O triunfo da guilhotina", ilustra bem o que seria o repositório interior de um jornalista (a meu ver, pelo menos). O tal quadro foi pintado por volta de 1795 e possui dois outros títulos: "Alegoria satírica da revolução" e "O triunfo de Marat no inferno".

Incluindo aqueles que precisariam fazer ingestão de remédios e terapia, os jornalistas precisam de milagres em suas vidas. Precisam de conversão e cura, além de gastarem tempo se instruindo nas verdades de Deus a partir de fontes primárias. E (quem sabe?) se afastarem de sua escolha inicial malfadada e se voltarem a outro meio de subsistência.

É necessário que alguém reze seriamente e faça oportunas mortificações pela conversão e salvação dos jornalistas. Do contrário, condenar-se-ão fatalmente.

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Uma ligeira ilustração do caso, que considero mais clara. Tenho um conhecido que se formou em Direito na FAAP e é uma das pessoas mais esquerdistas que já vi. O esquerdismo dele chega às raias do detalhe mais surpreendente. Ele possui uma impregnação de mentalidade e sensibilidade revolucionárias que chama a atenção.

O interessante é que, apesar das mais estrênuas dedicações que empregou ao longo dos anos, nunca conseguiu se estabelecer como advogado. Acabou se tornando dono de um pequeno, mas bem-sucedido, restaurante. Ele tem o "Vade Mecum", à mostra, numa estante atrás do caixa do estabelecimento, o qual sua esposa diz que ele folheia nos (pouquíssimos) momentos pacatos do cotidiano do restaurante.

Há nisso a misericórdia de Deus. E Ele é tão bom que proporciona a esse meu conhecido um dia-a-dia cheio de afazeres, lidando com pessoas reais, que possuem demandas reais e às quais é preciso dar respostas reais e objetivas. Além de exigir que ele lide com muitos números e administração - coisas essas que tornam viril o caráter e o afastam de devaneios.

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Como se vê, minha intenção não foi demonizar essa ou aquela profissão, mas enfocar as pessoas, suas seqüelas do Pecado Original e o que Deus, tanto através da oração quanto dos acontecimentos, faz para nos salvar.

Do jeito árduo, como do jeito amoroso, Nosso Senhor quer que cheguemos ao estado que o Pe. José Eduardo indicou quando escreveu que "Somente quem se sabe um caso perdido pode entender o que é ter um Salvador." (30/07/2017).

Rafael Aparecido
Enviado por Rafael Aparecido em 29/05/2024
Reeditado em 29/05/2024
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