Qualquer dia de fevereiro, menos dia 2

Os momentos bons

Em fotos antigas, mas aos pedaços

Quem rasgou nossa história

Me sinto tão sozinho, pois aquele colo quente.

Já não tenho mais

Crescemos e agora somos jovens velhos.

Se emocionando, lembrando do passado.

Tentando encontrar em que parte nos perdemos.

Papai partiu com os anjos.

Mamãe com seu coração puro e valente

Traz paz a toda a família.

Ao, vela sentada, olhando para o vazio.

Imagino que ela esta bem longe.

Talvez qualquer dia de fevereiro do passado.

Enquanto as crianças fazem bagunça na sala.

Minha irmã grita:

Vão para fora.

Enquanto seu marido sorrindo por telas.

Sua cunhada sonhando em ter seus próprios.

Eu aqui apenas imaginando que terminarei a vida sozinho.

Onde foi na história que me perdi.

Meu irmão doido com suas gêmeas.

Os cabelos brancos de preocupação

Mas felizes por telas

E eu me sentindo cada mais solitários.

Onde foi que o amor foi parar.

Porque me pulou.

Mas obrigado vida

Por me dar a chance.

De eu ter uma família maravilhosa.

Em qualquer dia de fevereiro

E quando a Rafa chegar, bagunçando tudo.

Inclusive meu mundo.

Meu coração sempre complica muito as coisas.

Mas ela chega de mansinho.

Me trazendo para a luz

Me dando um abraço bem apertado.

Com aquela carinha de anjo.

Vejo que complico de mais as coisas.

E percebo ser apenas cansaço.

Que amanhã é um novo dia.

Uma nova esperança.

Obrigado Rafa por espantar minha solidão.

E me mostrar que amanhã é um novo dia

Cheia de desafios e esperança.

E que tenho que enfrentar a vida de frente.

A gratidão a ti, é eterna.

E quando eu estiver em qualquer dia de fevereiro.

Por favor, menos o dia 2

menos o dia 2

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 27/05/2024
Código do texto: T8072987
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