Eu tenho paixão por folhas secas. O tom, o cheiro, o estalar entre os dedos, a textura frágil, o espiral ao se desprender do tronco, e uma certa pretensão a borboleta.
Quando pousa, em silêncio, diz sobre o recomeço tomado pelo tempo que a devora. Enriquece o solo com seu pó e talo, antes folha tão vibrante em sua primavera.
Para muitos, uma bobagem, mas eu acho de uma beleza todos esses ciclos que, mesmo dolorosos em alguns casos, são profundamente necessários e inevitáveis. Tudo, um dia, termina para novos recomeços.
E você, o que acha disso tudo?