ONTEM FOI HOJE, HOJE É AGORA E AMANHÃ SERÁ HOJE
Poderia a experiência de amanhã confirmar a de ontem e a de hoje? Seriam causas e efeitos apenas fatos que, na nossa experiência passada, se sucederam uns aos outros, porque os nossos conhecimentos originados na experiência e na razão não possuem princípios inatos anteriores à experiência?
Semanalmente devem ser observados os dois dias reservados contra a apreensão e o medo. O dia de ontem, com suas dores e sofrimentos, seus cuidados, suas imperfeições e erros. O dia de palavras e atos irrecuperáveis, que passou para sempre para além do nosso controle
O dia de amanhã, com suas preocupações antecipadas, seus desafios absurdos e a sua promessa esperançosa, sobre o qual não temos nenhum interesse ou controle, pois ainda está por vir.
Resta-nos o dia de hoje, único e decisório, que apenas se alonga se adicionarmos os feitos de ontem e as antecipações de amanhã, desfazendo o momento com o remorso pelo mal cometido, e a amargura e o pavor da punição que o amanhã pode trazer.
Vivamos o presente e seus afazeres!