DIAS E NOITES
Dias e noites
Noites e dias
Alternância do tempo ... no mundo
Do que se faz [aqui] em ciclos... tudo
E, obviamente, a construir... a nossa História
Mas que não se faz... por si mesma
O "pensamento" [enquanto existir] é que tudo faz
É verdade!
Não podemos ignorar ser o "pensamento" o responsável... por tudo
Passagens e mudanças
Tudo vem
Tudo vai
Vede a ser... tudo, então
Alma do Homem... e do mundo
E não devemos apenas “saber” à moda dos que somente tecem “teorias” e "ideias"
À maneira dos filósofos e dos "pensadores" (dos "racionalistas")
É preciso mais
É preciso "transcender"
É preciso “sentir” tudo em sua expressão
E não ter medo [de nada]
é preciso ter a "alma de artista" (sensível)
Considerando que o contato com a realidade só se faz [aqui] pelos sentidos
Onde [sempre] haverá um “diálogo” entre eles
Sim, onde s’haverá uma “comunicação” entre a realidade e os sentidos
Mas, que fique bem claro:
Que ninguém vá negar a “razão” ou subestimar o "intelecto"
Ainda que a “razão” não saiba tudo... de tudo
Mas, caso seja tentando por alguma dúvida, ame-a, então
Melhor a “sua dúvida” do que s’entregar a uma “certeza alheia”
Na verdade, ninguém "s'entrega" (em espírito e verdade) ao que não experimentou
por si mesmo
Só diz, perante os outros, dá boca pra fora
No "recôndito de seu quarto" ele nega tudo
Porque só na solidão de sua alma alguém é ele mesmo (e só ele)
E tenha certeza de uma coisa, ao qu'eu lh'ensinarei agora, para que se aplique em sua vida:
Não tenha certeza de nada ... na vida
Melhor será pra ti, do que ficar enganando a si próprio (como quase todo mundo faz)
Ah! Deixa pra lá!
Dias e noites, noites e dias, então
Que se separam e separam o dia anterior d’outro
Como também ao que se vê com as noites
Se não fosse, haveria, portanto, um dia ininterrupto
Como igualmente só se teria uma noite continua
Embora chego a pensar ser o universo uma "noit"eterna"!
Mas não o nosso mundo
Oh! este com certeza, não
Estaria um “dia” acorrentado pela lembrança d’algum outro dia [que se foi]?
Haveria uma noite a que saudades d’outra [noite] teria?
E será que um dia se ressentiu com outro [dia] pelo que ele fez de errado no tempo
e, assim, o maculou?
Que bom que os dias e as noites não são como nós (em nosso “tempo mental"):
Reféns da culpa, ou mesmo do arrependimento e do remorso
Mas, o que sabemos sobre o tempo em sua “substância”?
E d’onde vem a convicção de que haverá um “final dos tempos”?
Quem criou esta ideia?
Quem inventou tal bobagem?
Talvez, trata-se apenas de alguém a que quis causar medo e pânico no mundo
É verdade!
Basta que no presente dia se noticie uma guerra ou uma tragédia climática
e é dito ser “sinal dos finais dos tempos”, ou que o mundo está acabando
Ou mesmo que o "apocalipse" está às portas
E, portanto, é como a se ouvir por parte de destes neuróticos:
"Salve-se quem puder", "arrependei-vos de vossos pecados", "o Armageddon chegou"...
E o pânico corre solto!...
E nest’hora eu pergunto:
Acaso você tem medo do “final dos tempos”?
Você tem medo de que o mundo irá acabar?
Eu não, nem um pouquinho
Pense comigo:
O medo a se ter (sobre isto) não seria o mesmo de afirmar ter-se perdido
a Esperança ou uma prova de que n’ela nunca se tenha acreditado?
E aqui vale se saber que a Esperança não é uma ideia metafísica, mas, sim,
uma “realidade viva”
Você "vive a esperança que n'ela acredita" (caso acredite em alguma)
E se naõ tiver nenhuma [esperança] vâ também é sua vida (totalmente sem sentido)
Mas, que fique bem claro:
A vida a pena se a Esperança for verdadeira e real
O dia não é devorado pela noite, é fato
Nem ela é assassinada pelo dia ao amanhecer
Oh! Faz-se preciso, pois, “jogar para escanteio” o que nos adestraram a crer
sobre a morte
A fim de que ela seja vista como deve ser [a partir de sua essência “cósmica”]:
A vida que se processa em função de necessárias “mudanças” (como as nuvens)
Ao que o dia e a noite nos ensinam muito bem isto
23/05/2024
IMAGENS: FOTOS PESSOAIS E TAMBÉM FOTOS ENVIADAS PELO MEU GRANDE AMIGO, CHARLES LIMA