CONTO DA VIDA
O acolhimento da realidade que existe antes e fora de nós, esmaga nosso orgulho.
Os haveres e as situações no decorrer da vida, nunca estão em perfeita harmonia, muito menos nas questões sensíveis do coração.
O predicado compreendido na essência do homem torna previsível seu destino como um ser atraído pelo desejo das coisas da vida, em meio à conquista ou o fracasso de alcançar o equilíbrio no conflito do campo de batalha da alma, onde o coração sabe do que precisa, às vezes, causando sofrimento para outros, enquanto a consciência afirma as prioridades do dever e dos compromissos, levando ao sofrimento interior.
Mas, na maior realização imaterial, nos encontramos no sentimento pelos outros, na esperança do amor alcançado e no desalento do amor perdido, que nunca deveriam causar sofrimento.