TOMBO
Liberei as rédeas,
O cavalo disparou.
Levei um tombo,
No chão, o meu corpo chegou.
Uma voz distante me chamava: amor, amor, amor.
Parei no meu tempo,
Para observar a natureza.
Deixei o meu coração livre,
Queria para a minha alma os encantos da leveza.
Sentei-me no chão,
Escorei o meu corpo numa pedra.
Vi as borboletas voando,
Ouvi os passarinhos cantando,
Esqueci o tombo e a queda.