Mares Revoltos.
Mares Revoltos.
Mares revoltos.
Um oceano de sentimentos quebra as ondas contra os recifes da ignorância.
O mar invade a praia bucólica dos meus pensamentos, varrem, sujam, às vezes apenas desagua sem grandes efeitos.
Uma Nau a vista sobre a flor d'água irrompe o pélago em busca de tesouros enterrados sobre o leito do Coração. Entre tormentas, e, tempestades violentas um adeus foi escutado sobre a forma de uma sereia, este som, levou-me a rochedos prontos para afundar-me.
Na linha do horizonte escrevo uma carta-mar lançada em garrafas de antigas emoções desejando ser encontrado por uma nova embarcação, de onde poderia reescrever não só aventuras como também novos rumos a serem tragado pelo meu mirar.
Mares revoltos.
Um dia quem sabe o sol vai pairar sobre a vela negra deste veleiro, iluminando o convés, retirando as sombras ocultas na alma deste marujo, e, quando esse novo alvorecer chegar, seguirei o curso nas águas calma dos seus braços.
Texto: Mares Revoltos.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 11/05/2024 às 20:41