Dos signos, os símbolos.
Falo, falei, não sei se sempre falarei que astrologia não é mais uma preocupação na minha existência. É algo que não vou estudar a fundo, mas sei que os nascidos escorpianos são deveras injustiçados.
Mas, hoje, eu li algo interessante... A astrologia era um pano, o cenário que se bordava, ensaiava, uma análise sobre o signo de escorpião. A linha era a morte e o sexo o ator.
Fiquei reflexiva, a moça dizia o óbvio, todo mundo vai morrer e muita gente transa. As pessoas nascidas com esse signo por vezes incomodam por tratarem da morte e do sexo com naturalidade. E eu, nascida com ferrão não fujo disso.
Mas, eu não acredito em signo. Porém, eu amo analogias, metáforas, comparações e desencaixes de realidades. Hoje, me sinto um escorpião, o escorpião da morte, do ferrão que finca suas próprias costas... O sabor do próprio veneno a partir de uma visão que liberta...
Esse foi um texto íntimo, de entre linhas e descrenças. Das certezas, a única é a morte.