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Na suave penumbra, carrego o peso da vida que se forma em meu ventre, em silêncio. Em meio às sombras que dançam ao redor, sinto a melancolia envolver cada fibra do meu ser, um eco profundo de tristeza que se mistura ao pulsar do pequeno coração que ansiosamente aguarda a luz. Minha alma se veste de tons opacos, como se a própria natureza sussurrasse segredos sombrios em meus ouvidos. A esperança, uma chama tênue, luta para brilhar em meio à escuridão que se estende como um véu sobre os dias. E assim, entre lágrimas contidas e sorrisos frágeis, aguardo a chegada da vida que me transformará, na esperança de que a aurora que despontará traga consigo a promessa de um novo amanhecer.