Nem Panaca e nem Babaca
CADA pessoa tem a sua maneira de buscar na literatura exemplos e inspiração para exprimir seu sentimento de cidadania. Quando penso em meus direitos e deveres de cidadão lembro da música “É”, de Gonzaguinha. Transcrevo a letra:
“É!/ A gente tem que valer o nosso amor/ A gente tem que valer o nosso suor/ A gente tem que valer o nosso humor/ A gente quer do bom e do melhor// A gente quer carinho e atenção/ A gente quer calor no coração/ A gente quer suar, mas de prazer/ A gente quer é ter muita saúde/ A gente quer viver a liberdade/ / É! / A gente não tem cara de panaca/ A gente não tem jeito de babaca/ A gente não está com a bunda exposta na janela/ Para passar à mão nela// É! / A gente quer viver pleno direito/ A gente quer viver todo respeito/ A gente quer é ser um cidadão/ A gente quer viver uma nação/ É, é, é, é, é, é, é!”.
Um manifesto pela cidadania. William Porto. Inté.