A paz de um mar calmo
Eu corri p\ tudo, o tempo todo e sempre cheguei atrasado.
E nâo importava se estava esbaforido ou não, mas por ser assim, sempre tive que gastar muita energia p\ tudo.
Chegava onde queria, mas já chegava demasiadamente cansado. E já ficava no jeito p\ a próxima correria, pois se não fizesse, não conseguiria chegar na próxima parada e, consequentemente, perderia aquilo que tanto queria.
Difícil, né?!
Mas tudo bem. Foi assim. FOI.
Hoje, tenho a impressão de que só era assim pois não sabia que podia ser diferente. Que estava errado o tempo todo ou não não deveria fazer o que tinha vontade. Principalmente, sobre estar sozinho.
Essa é uma das coisas que mais gostei na vida. A solitude. E c\ ansiedade em controle, isso se faz tão simples.
P\ quem viveu a 200 Km/hora e ligado em 220 Volts, é deveras reconfortante não ter a necessidade de esticar marcha. Não preciso de velas içadas, se quero navegar a poucos nós.
E não vejo nada de errado, se prefiro passar meu tempo fazendo coisas que gosto sozinho, ao estar c\ outras pessoas. Àqueles que sempre considerei "dos meus", sei que entendem ou entenderão. Que nessa nova fase da vida, tenho preferido ficar sozinho. No meu canto, c\ um livro, um instrumento musical, um jogo ou algo do tipo.
E isso não é ruim!
Fazia tempo que não olhava p\ mim c\ tanta tranquilidade.
Se a gente só ver as coisas através da escotilha, além de só mirar no que está lá fora, limitamos demais nossa visão.