A força da palavra.
As palavras não são inocentes…
Elas podem ser fugazes e rápidas como o vento, mas deixam as pegadas de um furacão.
Elas podem construir ou destruir uma ilusão em um segundo, podem estimular ou desmotivar uma pessoa.
Elas podem trazer alegria ou tristezas, e estão aí para enaltecer ou afundar.
Às vezes, uma palavra parece igual (e não são), por mais que o dicionário nos diga que são sinônimas.
Palavras podem ser objeto de apropriação indevida e em vez de dizer o que significam podem induzir erros.
Com seu uso incorreto, discursos podem cometer crime de lesa verdade, forçando-as a ir além da ideia que conotam.
Palavras não são enfeites, são materiais do nosso pensamento.
O início das guerras não é o primeiro tiro com uma arma de fogo, mas sim a mudança de linguagem.
“A linguagem do ódio vem antes das bombas”
“As palavras não são inocentes nem impunes, por isso é preciso ter muito cuidado com elas, porque se não as respeitarmos, não respeitamos a nós mesmos”
Palavras não são uma coisa inerte, que se possa dispor como se quiser, é preciso dizê-las e pensá-las conscientemente. Não podemos deixá-las sair da boca sem que antes subam à mente e se reconheçam como algo que não serve apenas para comunicar.