Hora

Caminhando na vigésima quinta hora, rosto sem face observando centelhas no oceano acima, enquanto se perder na ausência de som. Em meio a brisa a se quebrar, caindo entre fissuras da alma as estilhaçar na canção perdida no repousar sob o derramar das águas dos céus. Sonho eterno a perfurar o coração a se fragmentar que somente continua a procurar onde possa para o recesso noturno se acomodar e talvez além do silêncio que não escolheu possa alcançar.