KARMA E DHARMA
O caminho em que nel’estou (todos estão)
Não me julgo inútil [em momento algum]
S’existimos não é para que nos percamos em ócios
É o maior erro d’alguém o se crer viver somente para si
Mas também incorreto está quem s’esquece [no tempo] de si
O coração qu’em meu peito bate não pode parar [agora]
Porém, não me importarei se depois d’eu morrer o venha a bater
n’um peito que não seja o meu
Mas, que fique bem claro: somente depois qu’eu morrer
E não antes (nunca)
Que ninguém s’esqueça, portanto, de si
Mas que ninguém se lembre somente de si
Devemos viver para os outros
A ser nosso “Dharma”
E quão bom se todos assim o fizessem
Mas que ninguém esteja alheio a si próprio
É um grande erro quem assim o faz
E o que mais digo?
Ajudo e socorro a quem [de mim] precise
Não fecho as portas a quem bate à minha casa
É a Lei do Karma
Oh! quem dera se por todos cumprida fosse!
E, deste modo, não nego as minhas mãos, o meu amparo, a minha proteção
A ninguém
Contudo, não bebo sozinho [e até às últimas gotas] do amargo cálice
que a Vida ao outro deu
Mesmo porque a Vida o deu ... (para ele, e não, pelo menos nest’hora, para mim)
Não posso [e nem devo] tomá-lo sozinho
Tenho (e sempre terei) este mesmo sagrado cálice a ser [só] meu
A sacra taça do sofrimento o qual todos [devemos] sorver (mesmo que não queiramos)
O qual a Vida está sempre a me ofertar (e que, portanto, não são poucos)
E que talvez o outro nem queira comigo (de meu cálice) provar
Mas isto... não é problema meu
E aqui vale saber e sempre lembrar:
A Vida não é injusta
O que ela - a Vida - nos dá ou é porque “merecemos”
ou é porque “precisamos”
E que ninguém s’esqueça de agradecer!
Ainda que, se não for n’hora da dádiva
(talvez pelo que raptado foi por um sentimento de raiva ou revolta),
mas que o faça depois (quando finalmente elevar... “a luz da compreensão”)
06 de abril de 2024
IMAGENS: FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS PELO MEU GRANDE AMIGO, CHARLES LIMA
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
KARMA E DHARMA
O caminho em que nel’estou (todos estão)
Não me julgo inútil [em momento algum]
S’existimos não é para que nos percamos em ócios
É o maior erro d’alguém o se crer viver somente para si
Mas também incorreto está quem s’esquece [no tempo] de si
O coração qu’em meu peito bate não pode parar [agora]
Porém, não me importarei se depois d’eu morrer o venha a bater
n’um peito que não seja o meu
Mas, que fique bem claro: somente depois qu’eu morrer
E não antes (nunca)
Que ninguém s’esqueça, portanto, de si
Mas que ninguém se lembre somente de si
Devemos viver para os outros
A ser nosso “Dharma”
E quão bom se todos assim o fizessem
Mas que ninguém esteja alheio a si próprio
É um grande erro quem assim o faz
E o que mais digo?
Ajudo e socorro a quem [de mim] precise
Não fecho as portas a quem bate à minha casa
É a Lei do Karma
Oh! quem dera se por todos cumprida fosse!
E, deste modo, não nego as minhas mãos, o meu amparo, a minha proteção
A ninguém
Contudo, não bebo sozinho [e até às últimas gotas] do amargo cálice
que a Vida ao outro deu
Mesmo porque a Vida o deu ... (para ele, e não, pelo menos nest’hora, para mim)
Não posso [e nem devo] tomá-lo sozinho
Tenho (e sempre terei) este mesmo sagrado cálice a ser [só] meu
A sacra taça do sofrimento o qual todos [devemos] sorver (mesmo que não queiramos)
O qual a Vida está sempre a me ofertar (e que, portanto, não são poucos)
E que talvez o outro nem queira comigo (de meu cálice) provar
Mas isto... não é problema meu
E aqui vale saber e sempre lembrar:
A Vida não é injusta
O que ela - a Vida - nos dá ou é porque “merecemos”
ou é porque “precisamos”
E que ninguém s’esqueça de agradecer!
Ainda que, se não for n’hora da dádiva
(talvez pelo que raptado foi por um sentimento de raiva ou revolta),
mas que o faça depois (quando finalmente elevar... “a luz da compreensão”)
06 de abril de 2024