Hecceidade em Duns Scotus
Valoriza a experiência
Distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e transcendentes
Propõe um encadeamento argumentativo
Realismo moderado acerca do "problema dos universais" como "verdade" e "bondade"
Os universais têm uma existência real e substancial
O problema dos universais está intimamente ligado ao da individualização
o que torna uma coisa específica isso ou aquilo
Não somente a própria natureza é, de si mesma, indiferente a ser no intelecto e no particular
mas também, por isso, a ser universal e particular (ou seja, singular).
Tendo um ser no intelecto ela não possui primeiramente, por si, a universalidade.
A primeira intelecção é ‘da natureza’ enquanto não é coninteligido um modo
nem [o modo] que é dela no intelecto
nem [aquele] que é dela fora do intelecto
A forma é um meio melhor de individualizar um objeto em particular
a forma de um objeto como um composto é a melhor maneira de diferenciar objetos um do outro
Cerne do realismo escocês, particularmente nas teorias da hecceidade e distinção formal.
Além do pensamento, apenas coisas singulares existem.
A superfície dura de uma pedra específica é determinada, enquanto a dureza universal que o intelecto apreende é indeterminada ou geral.
O que sabemos são gêneros e espécies
produtos da ação mental.
No entanto, porque o ser completo abraça tanto a universalidade quanto a particularidade
Porque o homem percebe o singular com seus sentidos
Enquanto conhece o universal com seu intelecto
É possível que atinja o singular relacionando os universais a algo que é isso.
Quididade, virtude essencial.
Thomas A. Goudge, The Thought of C. S. Peirce (Dover 1969), p. 99.