Sobre realismo, inteligência e racionalidade

O mais racional não é necessariamente o mais inteligente e sim o mais realista, ou o menos distraído ao que é mais importante: das verdades profundas às urgências da atualidade, ainda mais em um mundo (humano) onde mentiras políticas têm prevalecido e se imposto culturalmente, diga-se, desde sempre... Mas, para se tornar o mais realista, é necessário uma dose extra de um tipo especial, eu diria, ancestral, de capacidade, de percepção ou discernimento do que é fato e do que não é, e que implica na percepção de riscos à própria vida; básica e fundamental para a sobrevivência de todo ser vivo. Pois esse discernimento também contribui para sermos mais justos, se, genuinamente, pela justiça, baseamos os nossos julgamentos na verdade objetiva e imparcial e não em mentiras ou distorções de percepção da realidade.

O mais racional, portanto, por ser o mais realista, também é o que melhor compreende a realidade, ao aprender a não filtrar fatos ou verdades para satisfazer seu ego ou proteger crenças pessoais intactas de um escrutínio adequado.