HÁ QUEM PENSE...!

 

Meu Deus, o que aconteceu com o “pensamento”?

Há quem pense que pensa (há quem acha que pensa!)

Sim, há quem pense que pensa, quando na verdade não pensa

E não estou exagerando quando digo que há quem nunca pensa

 

Há quem pense que não deveríamos pensar muito

Há quem pense que a vida não deveria nem ser pensada, mas apenas vivida

Como afirma o ditado: “Quem pensa não casa”

E na queda de braço entre os que concordam ou não, é como a s’entender:

Alguns pensam tanto que s’esquecem de viver (com medo das consequências)

E outros vivem tudo o que dá na teia (sem pensar nas consequências)

 

Há quem pense que pensamos pouco

E há quem pense que pensamos demais

Há quem pense que deveríamos parar “para” pensar

E há quem pense que deveríamos parar “de” pensar

E não há?

 

 

Há quem pensa só o que outros pensaram

Ao que incluo [aqui] os filósofos, os pensadores, os intelectuais...

Por achar que só estes sabem pensar, concordando co’eles em tudo o que

disseram e, portanto, aderindo aos seus pensamentos

No que acreditam que, por letrados a que são, nunca erram [no que afirmam]

Enquanto os demais são burros em demasia (e erram o tempo todo)

Já que, de certa forma, acreditam que não são capazes de pensar

E que aqueles são mais inteligentes que nós

É verdade!

 

Há quem pense que outros é que deveriam pensar [por nós]

Isso mesmo:

Tem pessoas que preferem que alguém pense por elas

Não possuem opinião própria

Seguem o que os outros falam (ou mandam) e à eles cegamente obedecem

Não tomam nenhuma decisão, principalmente os que se aderem a algum grupo

(Político, ideológico, religioso, alguma sociedade, confraria, dentre outros)

E vede como são suas vidas:     

Aceitam irrefletidamente o que seus dirigentes mandam

Cumprem obedientemente suas “cartilhas”

Acatam suas regras, preceitos e sugestões (que são ordens que não podem

jamais ser questionadas e muito menos descumpridas)

Votam no candidato que os “chefes de suas tribos” mandam

Aceitam irrefletidamente o que lhes foi determinado

São pessoas que renunciaram ao pensamento próprio e preferiram ser “paus

mandados”

E não reclamam de nada pelo que a eles lhes chegam por seus “senhores”

Ou mesmo ídolos

É verdade, muitos  são [a eles idólatras], pelo que são [por tais] “apaixonados”

 

 

Há quem pensa diferente dos outros                                          

Refiro-me aos que não abrem mão da faculdade de pensar (analisar e julgar)

Os que não carregam consigo o “pensamento dos outros” (da maioria)

Sim, quando com tais não concordam, muito embora estes são raros

 

Mas não me refiro aos que “tem mania de pensar diferente” dos outros

Há diferença

Estes são os que gostam e sentem prazer em contradizer o que outros pensam

(e sempre na intenção de contrariá-los)

Ao que digo que estes são os que “só pensam diferente” dos outros

E são, diga-se de passagem, insuportáveis!

 

 

Há provavelmente quem pense estar “n’outro tempo”

E na verdade estão:

No tempo da Idade Média (ou até antes)

E não vivem na Idade da Razão (ou no mundo de hoje)

E visto que vivem n’outro período da História seguem antigos credos:

Acreditam que a Terra é plana

Ou que doença é castigo de Deus

Ou que o sol gira em torno da Terra

E por aí vai...

Informo [agora] a respeito dos que não acreditam na Ciência (e a rejeitam)

Sim, há quem não acredite na existência de bactérias, vírus (dentre outros

microrganismos)

E por serem “negacionistas”, eis que descuidam de suas vidas, não se tratam

quando precisam, etc....

E muitos nem se vacinam

E por quê?

Justamente porque não são contemporâneos de seus próprios tempos

 

 

Há quem pense que tenha um cérebro (só que não!)

Sim, muitos [aqui] se sujeitaram a uma espécie de “lobotomia voluntária”

E em sua sintomatologia se vê:

Aceitam qualquer “salvador da pátria”, o qual mudará o mundo

Acreditam em gurus modernos, em falsos profetas, em “mitos”...

Têm uma “consciência de manada” e, portanto, de imitação coletiva

A demonstrarem um comportamento ridículo e cômico

Ou, se tomados pelo fanatismo, demonstram-se até perigosos e violentos

Pessoas que precisam urgentemente de tratamento psicológico

Mas [que] nunca procuram

Já que “não mais pensam”

 

Há quem pense que finalmente encontrou o amor de sua vida

(O seu “príncipe encantado” ou sua “amada donzela”)

E só depois que seus olhos se abrem descobrem o sapo ou a perereca

(A que tanto amaram e [a eles] s’entregaram)

 

Pois bem, virão como pensamento pode ser uma fonte d’enganos?

Contudo, não podemos viver sem ele!

Sim, precisamos dele

 

 

E o qu’eu digo sobre minha humilde pessoa?

Não, jamais me importaria se alguém pensasse qualquer coisa a meu respeito

Desde que “realmente pensasse”

Ou o que o que venha a pensar seja verdade

E se o fizer me sentirei honrado já que quando se pensa em alguém,

este (no instante em que dele pensa) vede-o a habitar na alma do pensador

 

E aqui, só para finalizar, convido-o a meditar:

Quem n’alguma hora se dá conta de que o seu pensamento é que o faz?

E como será “a derradeira hora” em que não mais pensaremos?

Como será o nosso último pensamento?

E acaso você ainda pensa?

Ou seus pensamentos não são, na verdade, seus?

 

Resumindo:

Há quem pensa (e são raros)

Há quem não pensa (sendo quase todo mundo)

Há os que pensam que pensam, mas não (que apenas acreditam que pensam)

Há quem pensa em tudo e a tudo analisa, investiga e julga (todavia são poucos)

Há quem não pense em nada (os qu’em nada pensam)

E você, o que pensa sobre isto?

 

 

29 de março de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:

 

HÁ QUEM PENSE...!

 

Meu Deus, o que aconteceu com o “pensamento”?

Há quem pense que pensa (há quem acha que pensa!)

Sim, há quem pense que pensa, quando na verdade não pensa

E não estou exagerando quando digo que há quem nunca pensa

 

Há quem pense que não deveríamos pensar muito

Há quem pense que a vida não deveria nem ser pensada, mas apenas vivida

Como afirma o ditado: “Quem pensa não casa”

E na queda de braço entre os que concordam ou não, é como a s’entender:

Alguns pensam tanto que s’esquecem de viver (com medo das consequências)

E outros vivem tudo o que dá na teia (sem pensar nas consequências)

 

Há quem pense que pensamos pouco

E há quem pense que pensamos demais

Há quem pense que deveríamos parar “para” pensar

E há quem pense que deveríamos parar “de” pensar

E não há?

 

Há quem pensa só o que outros pensaram

Ao que incluo [aqui] os filósofos, os pensadores, os intelectuais...

Por achar que só estes sabem pensar, concordando co’eles em tudo o que

disseram e, portanto, aderindo aos seus pensamentos

No que acreditam que, por letrados a que são, nunca erram [no que afirmam]

Enquanto os demais são burros em demasia (e erram o tempo todo)

Já que, de certa forma, acreditam que não são capazes de pensar

E que aqueles são mais inteligentes que nós

É verdade!

 

Há quem pense que outros é que deveriam pensar [por nós]

Isso mesmo:

Tem pessoas que preferem que alguém pense por elas

Não possuem opinião própria

Seguem o que os outros falam (ou mandam) e à eles cegamente obedecem

Não tomam nenhuma decisão, principalmente os que se aderem a algum grupo

(Político, ideológico, religioso, alguma sociedade, confraria, dentre outros)

E vede como são suas vidas:     

Aceitam irrefletidamente o que seus dirigentes mandam

Cumprem obedientemente suas “cartilhas”

Acatam suas regras, preceitos e sugestões (que são ordens que não podem

jamais ser questionadas e muito menos descumpridas)

Votam no candidato que os “chefes de suas tribos” mandam

Aceitam irrefletidamente o que lhes foi determinado

São pessoas que renunciaram ao pensamento próprio e preferiram ser “paus

mandados”

E não reclamam de nada pelo que a eles lhes chegam por seus “senhores”

Ou mesmo ídolos

É verdade, muitos  são [a eles idólatras], pelo que são [por tais] “apaixonados”

 

Há quem pensa diferente dos outros                                          

Refiro-me aos que não abrem mão da faculdade de pensar (analisar e julgar)

Os que não carregam consigo o “pensamento dos outros” (da maioria)

Sim, quando com tais não concordam, muito embora estes são raros

 

Mas não me refiro aos que “tem mania de pensar diferente” dos outros

Há diferença

Estes são os que gostam e sentem prazer em contradizer o que outros pensam

(e sempre na intenção de contrariá-los)

Ao que digo que estes são os que “só pensam diferente” dos outros

E são, diga-se de passagem, insuportáveis!

 

Há provavelmente quem pense estar “n’outro tempo”

E na verdade estão:

No tempo da Idade Média (ou até antes)

E não vivem na Idade da Razão (ou no mundo de hoje)

E visto que vivem n’outro período da História seguem antigos credos:

Acreditam que a Terra é plana

Ou que doença é castigo de Deus

Ou que o sol gira em torno da Terra

E por aí vai...

Informo [agora] a respeito dos que não acreditam na Ciência (e a rejeitam)

Sim, há quem não acredite na existência de bactérias, vírus (dentre outros

microrganismos)

E por serem “negacionistas”, eis que descuidam de suas vidas, não se tratam

quando precisam, etc....

E muitos nem se vacinam

E por quê?

Justamente porque não são contemporâneos de seus próprios tempos

 

Há quem pense que tenha um cérebro (só que não!)

Sim, muitos [aqui] se sujeitaram a uma espécie de “lobotomia voluntária”

E em sua sintomatologia se vê:

Aceitam qualquer “salvador da pátria”, o qual mudará o mundo

Acreditam em gurus modernos, em falsos profetas, em “mitos”...

Têm uma “consciência de manada” e, portanto, de imitação coletiva

A demonstrarem um comportamento ridículo e cômico

Ou, se tomados pelo fanatismo, demonstram-se até perigosos e violentos

Pessoas que precisam urgentemente de tratamento psicológico

Mas [que] nunca procuram

Já que “não mais pensam”

 

Há quem pense que finalmente encontrou o amor de sua vida

(O seu “príncipe encantado” ou sua “amada donzela”)

E só depois que seus olhos se abrem descobrem o sapo ou a perereca

(A que tanto amaram e [a eles] s’entregaram)

 

Pois bem, virão como pensamento pode ser uma fonte d’enganos?

Contudo, não podemos viver sem ele!

Sim, precisamos dele

 

E o qu’eu digo sobre minha humilde pessoa?

Não, jamais me importaria se alguém pensasse qualquer coisa a meu respeito

Desde que “realmente pensasse”

Ou o que o que venha a pensar seja verdade

E se o fizer me sentirei honrado já que quando se pensa em alguém,

este (no instante em que dele pensa) vede-o a habitar na alma do pensador

 

E aqui, só para finalizar, convido-o a meditar:

Quem n’alguma hora se dá conta de que o seu pensamento é que o faz?

E como será “a derradeira hora” em que não mais pensaremos?

Como será o nosso último pensamento?

E acaso você ainda pensa?

Ou seus pensamentos não são, na verdade, seus?

 

Resumindo:

Há quem pensa (e são raros)

Há quem não pensa (sendo quase todo mundo)

Há os que pensam que pensam, mas não (que apenas acreditam que pensam)

Há quem pensa em tudo e a tudo analisa, investiga e julga (todavia são poucos)

Há quem não pense em nada (os qu’em nada pensam)

E você, o que pensa sobre isto?

 

29 de março de 2024

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 29/03/2024
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