INDEPENDÊNCIA OU MORTE!?
Oh! Que ninguém dominado seja pelo orgulho
a ponto de achar que não precisa d’outro (de ninguém)
O “outro” é uma extensão de nós
Assim como [nós] somos dele
Todos nós precisamos de todos
Não há ninguém autossuficiente
Mesmo porque a Vida nos criou [propositalmente] com limitações
E nem precisa ser dito o “porquê”
Somos interdependentes (uns dos outros)
Eis a maior verdade
Meu querido, nem Cristo carregou sua cruz sozinho até o final (para o calvário)
Por qual razão [ainda] acha que não precisará de ninguém?
Até quando te inflarás a vaidade em acreditar que possas ser uma espécie de "soberano"
Soberano é só Deus
Seja sempre soberbo e a própria Vida te jogará no chão
Não duvides disto, não
Pares de "te inchar", então
Mas, quer saber minha opinião?
Dará, talvez, a entender qu'estarei dizendo o contrário do que disse até agora
Só que não:
No que depender de ti procure não depender “sempre” de alguém
Contudo, seja o tempo todo humilde para saber que precisamos, sim, dele
Todavia, que não seja “sempre”
Se algo está ao seu alcance (em seu poder) não o delegue a alguém
Se podes caminhar por que deixar-se que alguém te leve nos braços
e, assim, te carregues?
É “dependência demais”, meu caro
Chega ser até ridículo
Se algo “pode” ser feito [por ti] é porque “deve” ser feito [por ti]
E [por] mais ninguém
Se depender sempre de alguém, tu tá ferrado, ó cara! (como se diz na gíria)
Sim, e se depender “sempre” d’alguém para que algo seja feito pergunto-vos, então:
E quando “este alguém” não s’encontrar "n’uma certa hora", e aí como será?
Ser “sempre” dependente d’alguém pode ser também nossa própria morte
Metafórica e literalmente dizendo
Lembrando-se [aqui] que nenhum passarinho nascido e criado n’uma gaiola sobrevive
se colocá-lo em liberdade
E seria a morte da própria alma visto que não permitirá seus movimentos
no sagrado espaço do tempo
Afinal, a vida mora no movimento
Estar estático [no tempo e no mundo] é o mesmo que estar morto
Sim, "independência ou morte"?
Como “alguém” certa vez gritou
Já que ser dependente (voluntariamente) é ser do outro ... seu escravo
E ser “sempre dependente” (quando não precisa) é como a estar morto... na vida
E outra coisa mais (só para completar):
No que depender de ti, procure não depender de ninguém
É isso mesmo
Sobretudo, “psicologicamente” ... para ser feliz
Oh! jamais ...
Seria o mesmo que “ser refém do outro” (mentalmente)
A se portar, devido sua carência, tal como na condição de um indigente
A querer receber por parte dele um “sim”, um aplauso, uma dádiva, uma cortesia,
uma retribuição d'algum favor...
E então, e se ele não quiser [te] dar?
Afinal, há tal possibilidade, levando-se em conta de que ele é livre
E, portanto, pode te negar
Resumindo:
No que depender de ti, não dependa, pois, de ninguém
Principalmente para ser feliz
Mas, repetindo:
Que ninguém seja orgulhoso em achar que não depende nem dependerá
de ninguém durante a vida (mesmo que esteja morto!)
Dependeremos (no “final”) de, no mínimo, duas pessoas para levar nossos
caixões ao cemitério ou para o forno crematório
Assim como dependeremos de outras pessoas para pagar possíveis despesas:
Custos funerários, gastos e dívidas deixadas, contas, questões [por vezes judiciais]
com relação a inventários, partilha de herança, ou mesmo alguém para cuidar do túmulo
ou da grama em nossas covas (nossas lápides), etc.
Ou seja, somos vitalmente dependentes em quase tudo neste mundo (até depois
da morte!)
Mas, que a nossa felicidade dependa ... só e unicamente de nós
Ou seja: de mais ninguém
Estamos entendidos?
26 de março de 2024
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
INDEPENDÊNCIA OU MORTE!?
Oh! Que ninguém dominado seja pelo orgulho
a ponto de achar que não precisa d’outro (de ninguém)
O “outro” é uma extensão de nós
Assim como [nós] somos dele
Todos nós precisamos de todos
Não há ninguém autossuficiente
Mesmo porque a Vida nos criou [propositalmente] com limitações
E nem precisa ser dito o “porquê”
Somos interdependentes (uns dos outros)
Eis a maior verdade
Meu querido, nem Cristo carregou sua cruz sozinho até o final (para o calvário)
Por qual razão [ainda] acha que não precisará de ninguém?
Até quando te inflarás a vaidade em acreditar que possas ser uma espécie de "soberano"
Soberano é só Deus
Seja sempre soberbo e a própria Vida te jogará no chão
Não duvides disto, não
Pares de "te inchar", então
Mas, quer saber minha opinião?
Dará, talvez, a entender qu'estarei dizendo o contrário do que disse até agora
Só que não:
No que depender de ti procure não depender “sempre” de alguém
Contudo, seja o tempo todo humilde para saber que precisamos, sim, dele
Todavia, que não seja “sempre”
Se algo está ao seu alcance (em seu poder) não o delegue a alguém
Se podes caminhar por que deixar-se que alguém te leve nos braços
e, assim, te carregues?
É “dependência demais”, meu caro
Chega ser até ridículo
Se algo “pode” ser feito [por ti] é porque “deve” ser feito [por ti]
E [por] mais ninguém
Se depender sempre de alguém, tu tá ferrado, ó cara! (como se diz na gíria)
Sim, e se depender “sempre” d’alguém para que algo seja feito pergunto-vos, então:
E quando “este alguém” não s’encontrar "n’uma certa hora", e aí como será?
Ser “sempre” dependente d’alguém pode ser também nossa própria morte
Metafórica e literalmente dizendo
Lembrando-se [aqui] que nenhum passarinho nascido e criado n’uma gaiola sobrevive
se colocá-lo em liberdade
E seria a morte da própria alma visto que não permitirá seus movimentos
no sagrado espaço do tempo
Afinal, a vida mora no movimento
Estar estático [no tempo e no mundo] é o mesmo que estar morto
Sim, "independência ou morte"?
Como “alguém” certa vez gritou
Já que ser dependente (voluntariamente) é ser do outro ... seu escravo
E ser “sempre dependente” (quando não precisa) é como a estar morto... na vida
E outra coisa mais (só para completar):
No que depender de ti, procure não depender de ninguém
É isso mesmo
Sobretudo, “psicologicamente” ... para ser feliz
Oh! jamais ...
Seria o mesmo que “ser refém do outro” (mentalmente)
A se portar, devido sua carência, tal como na condição de um indigente
A querer receber por parte dele um “sim”, um aplauso, uma dádiva, uma cortesia,
uma retribuição d'algum favor...
E então, e se ele não quiser [te] dar?
Afinal, há tal possibilidade, levando-se em conta de que ele é livre
E, portanto, pode te negar
Resumindo:
No que depender de ti, não dependa, pois, de ninguém
Principalmente para ser feliz
Mas, repetindo:
Que ninguém seja orgulhoso em achar que não depende nem dependerá
de ninguém durante a vida (mesmo que esteja morto!)
Dependeremos (no “final”) de, no mínimo, duas pessoas para levar nossos
caixões ao cemitério ou para o forno crematório
Assim como dependeremos de outras pessoas para pagar possíveis despesas:
Custos funerários, gastos e dívidas deixadas, contas, questões [por vezes judiciais]
com relação a inventários, partilha de herança, ou mesmo alguém para cuidar do túmulo
ou da grama em nossas covas (nossas lápides), etc.
Ou seja, somos vitalmente dependentes em quase tudo neste mundo (até depois
da morte!)
Mas, que a nossa felicidade dependa ... só e unicamente de nós
Ou seja: de mais ninguém
Estamos entendidos?
26 de março de 2024