POR QUE DEUS NÃO PODE SER VISTO?

 

Realizando nest’hora o serviço oracional da “Shacharit”

(oração matutina judaica)

E eis que me deixo mergulhar prazerosamente no lindo "Adon Olam":

“Senhor do mundo, sobre o qual reinou antes de toda criatura ser formada...

... E depois de tudo acabado apenas o Eterno reinará...

... Ele é Um...

... Sem começo e sem fim...

... A Ele não se mensura e a Ele não se descreve...

... E Ele é meu D’us... “

Oh! Creio que até Einstein sentiu a mesma emoção qu’eu sinto

todas as vezes qu'eu recito esta mística oração

A se lembrar que Einstein também era judeu

(Embora não fosse somente por isso, é claro)

 

No dinâmico teatro da realidade, oh!...

o que faz sentido no espaço e no tempo?

Qual a lógica de toda a existência?

 

 

Percebido se faz aos nossos olhos apenas o que [a eles] é digno ver?

Não creio

Mas, por que não vemos Deus?

Ou será que nossos receptores – os olhos – é que, por alguma razão, não conseguem?

Sendo assim, qual seria a devida “razão”?

Quer saber a minha resposta?

Darei, então:

A velocidade, a qu’eu acho

Já que tudo se move e “vibra”

(No tempo que flui, sei lá, se sob as ordens d’Alguém ou não)

Inclusive o que “aparentemente parado” esteja

Não, nada está estático (parado)... no tempo

 

Nossos corpos (e nossas vidas)

E tudo o que é possível [de] ser visto em ciclos e mudanças

(Ainda que a essência seja a mesma)

Na “história” que pode ser chamada de “tempo”

Em que n’ele tudo atravessa (necessariamente)

E sem o qual nada s’haveria

 

 

Mas, insisto em perguntar:

Por que vemos as pessoas (e todas as coisas), mas não vemos Deus?

Talvez a resposta esteja no que se diz respeito à “aceleração”

A se saber que por mais rápido que n'alguém seja sua velocidade só se faz

por segundos em metros

Isto é, devagar demais (comparando, sobretudo, com a velocidade da luz)

E sem esquecer que limitados são nossos movimentos

Motivo pelo qual vemos as coisas “acontecerem” [no espaço do “agora”]

Serei mais prático:

Qualquer um é capaz d’enxergar um carro movendo-se a 180 km/hr

Mas ninguém consegue ver a luz, a qual se move a 299.792,458 km por segundo 

Todavia, "estamos na luz" (a banhar tudo)

E sabendo-se que para que qualquer coisa seja vista, necessário é a presença da luz

É o qu’eu quero dizer

Mas, e quanto a Deus?

Oh! Muitos, pelo fato de que não conseguem ver Deus, até dizem que Ele não existe

 

Bom, e qual a conclusão que se chega?

Quanto mais lento algo for, maior possibilidade haverá de ser percebido

E quanto mais rápido, obviamente menos visível se faz

E se a velocidade for infinita [em sua aceleração], será impossível de ser visto

no tempo

Por isso não conseguimos ver Deus:

Sua “velocidade” é infinita

A se concuir que nada do que vemos é Deus

Ainda que tudo possa ser "imagem" a Lhe apontar

E somente isto

Todavia, não é Ele

Mas, não importa

Somos por Ele... vistos

 

 

23 de março de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

POR QUE DEUS NÃO PODE SER VISTO?

 

Realizando nest’hora o serviço oracional da “Shacharit”

(oração matutina judaica)

E eis que me deixo mergulhar prazerosamente no lindo "Adon Olam":

“Senhor do mundo, sobre o qual reinou antes de toda criatura ser formada...

... E depois de tudo acabado apenas o Eterno reinará...

... Ele é Um...

... Sem começo e sem fim...

... A Ele não se mensura e a Ele não se descreve...

... E Ele é meu D’us... “

Oh! Creio que até Einstein sentiu a mesma emoção qu’eu sinto

todas as vezes qu'eu recito esta mística oração

A se lembrar que Einstein também era judeu

(Embora não fosse somente por isso, é claro)

 

No dinâmico teatro da realidade, oh!...

o que faz sentido no espaço e no tempo?

Qual a lógica de toda a existência?

 

Percebido se faz aos nossos olhos apenas o que [a eles] é digno ver?

Não creio

Mas, por que não vemos Deus?

Ou será que nossos receptores – os olhos – é que, por alguma razão, não conseguem?

Sendo assim, qual seria a devida “razão”?

Quer saber a minha resposta?

Darei, então:

A velocidade, a qu’eu acho

Já que tudo se move e “vibra”

(No tempo que flui, sei lá, se sob as ordens d’Alguém ou não)

Inclusive o que “aparentemente parado” esteja

Não, nada está estático (parado)... no tempo

 

Nossos corpos (e nossas vidas)

E tudo o que é possível [de] ser visto em ciclos e mudanças

(Ainda que a essência seja a mesma)

Na “história” que pode ser chamada de “tempo”

Em que n’ele tudo atravessa (necessariamente)

E sem o qual nada s’haveria

 

Mas, insisto em perguntar:

Por que vemos as pessoas (e todas as coisas), mas não vemos Deus?

Talvez a resposta esteja no que se diz respeito à “aceleração”

A se saber que por mais rápido que n'alguém seja sua velocidade só se faz

por segundos em metros

Isto é, devagar demais (comparando, sobretudo, com a velocidade da luz)

E sem esquecer que limitados são nossos movimentos

Motivo pelo qual vemos as coisas “acontecerem” [no espaço do “agora”]

Serei mais prático:

Qualquer um é capaz d’enxergar um carro movendo-se a 180 km/hr

Mas ninguém consegue ver a luz, a qual se move a 299.792,458 km por segundo 

Todavia, "estamos na luz" (a banhar tudo)

E sabendo-se que para que qualquer coisa seja vista, necessário é a presença da luz

É o qu’eu quero dizer

Mas, e quanto a Deus?

Oh! Muitos, pelo fato de que não conseguem ver Deus, até dizem que Ele não existe

 

Bom, e qual a conclusão que se chega?

Quanto mais lento algo for, maior possibilidade haverá de ser percebido

E quanto mais rápido, obviamente menos visível se faz

E se a velocidade for infinita [em sua aceleração], será impossível de ser visto

no tempo

Por isso não conseguimos ver Deus:

Sua “velocidade” é infinita

A se concuir que nada do que vemos é Deus

Ainda que tudo possa ser "imagem" a Lhe apontar

E somente isto

Todavia, não é Ele

Mas, não importa

Somos por Ele... vistos

 

23 de março de 2024

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 23/03/2024
Reeditado em 24/03/2024
Código do texto: T8026118
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