Minha Caminhada.

Caminhei uma estrada solitária de acostamentos invisíveis no intuito de chegar a algum lugar, havia invisibilidade na trajetória da minha visão, assim sendo, acabei por descer rumo a um abismo de por quês.

De...

Por que perdi tantos sorrisos na triste ilusão de sorrir?

Com certeza porque não percebi as alegrias ao meu redor.

Gostaria de sabe o porquê que não vi.

Eu não dei a atenção a todo sentir, porra, por quê?

Ao cair neste profundo e escuro breu, tentei tatear cego como agora buscando repostas plausíveis nas contestações diversificada, mas, com um único tema...

Empatia.

Por não cultuar tal palavra acabei nesta estrada vazia sem corações a pulsar, nem calor para aquecer-me, restando apenas vultos das vidas adquiridas e destruídas com gestos insignificante quê, tornou-se consideravelmente o motivo de todo caos.

Nessas recordações das tantas vidas vividas tive tantos céus de inúmeras cores Azuis, Verdes, Castanhos, Mel, Negros.

Sim!..

Negros como as noites de verão.

Mel como o nectar daqueles beijos.

Castanhos como seus cabelos.

Verde como a natureza de ser.

Azuis como o ar ao qual fui arrebatado.

Agora, nem mesmo consigo descansar, e, continuo minha caminhada solitário nessa estrada.

Texto: Minha Caminhada.

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 18/03/2024 às 13:05