O "nada" e o "acaso" não são deuses
Eu entendo que descrer é um direito de todos, pois Deus nos deu o livre-arbitrio. Porém, se muitos dos nossos irmãos ateus o são por barreira psicológica, por formação, orgulho ou ideologia, existem os militantes ateus que escrevem continuamente na mídia, variando pouco os assuntos, com a monomania de atacar a religião e qualquer ideia de transcendência e considerar a crença em Deus e na imortalidade da alma como meras crendices.
No entanto a religião do ateismo - que o ateismo teórico tem claros aspectos de religião, com dogmas de fé inclusive - religião negativa, é claro - ela em si é anti-cientifica e depressiva, pois quem a segue se auto-condenou (ou assim imagina) às trevas eternas: "morreu, acabou". Ou seja, nada mais existe após a morte do corpo e a pessoa que morre desaparece completamente pelo resto da eternidade.
A vida humana, portanto, não tem nenhum sentido, nenhuma razão de ser, e a justiça propriamente não existe, pois ela só pode ser garantida por um Ser Supremo.
Porém vamos e venhamos: de onde veio o universo?
O ateismo quer nos fazer crer que o universo brotou do nada e evoluiu por acaso.
Isso não tem cabimento, pois o nada e o acaso são palavras sem realidade objetiva. O nada é nada, como poderia dele brotar alguma coisa? O absurdo anti-cientifico do ateismo já começa aí.
Vale lembrar que a Igreja Católica, nesses dois milênios, forneceu ao mundo muitos milhares de cientistas, educadores e pensadores, inclusive sacerdotes cientistas em grande número e que fizeram avançar consideravelmente o edifício da Ciência.
Não queiram nos convencer com argumentos pseudo-cientificos. A Ciência não assinou contrato com o Ateismo e não tem nenhuma obrigação de endossar as teses materialistas. O compromisso da Ciência é com a Verdade.
Concluindo: se o nada e o acaso houvessem criado e organizado o universo eles seriam deuses. Mas nossos irmãos ateus não falam que Deus não existe, nem deuses?
imagem da Wikipédia: o Padre Roberto Landell de Moura, grande cientista e inventor brasileiro.