O Escritor.

Ah!..

Uma certa vez, a amiga perguntou-me:

- Você escreve lindamente para suas ex, como escreveu para mim?..

Essa pergunta até hoje invade minha mente, torturando-me, desafiando-me, intrigando-me.

O que responder?

De que forma eu poderia diluir tal questão?

O que dizer então!..

A escrita...

De onde vem essa fonte de tantos temas a serem expressados, olho ao meu redor e as letras surgem como tempestades num dia quente de sol, ou, como um lindo amanhecer depois de uma madrugada de fortes chuvas. A minha escrita é assim, uma junção de acontecimentos deliberado pelo destino, ou, pelo menos se crer nisso, por esse motivo, e, sem crença alguma torna-se fácil descrever, mesmo sendo tão simplório meu português.

Ouso, e, na ousadia entrego meus textos a pessoas tecnicamente superiores para lê-los, algumas vezes na esperança de ser corrigido, outras vezes só querendo ouvir o que achou, e, com certeza com intuito de agradar a quem tenho carinho, então, vem a resposta para a pergunta em questão.

- Sim!.. Escrevo.

Escrevo os amores que tive na vida, na falta deles em algum momento da existência, ou, por nunca ter existido.

Escrevo o quotidiano em suas mais diversas fases evolutivas, e, retroativas dos "Homos Sapiens".

Escrevo mundos fictícios cuja minha mente é capaz de criar, por onde em sonhos, acordados, desejo ser.

E, sim!..

Escrevo de tudo como todo, dependendo apenas das oportunidades que se mostram temas para esse olhar perdido no encontro de tantas letras.

Texto: O Escritor.

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 04/03/2024 às 12:34